Museu Oscar Niemeyer em Curitiba
Inaugurado em novembro de 2002 com o nome de Novo Museu e projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. Em 2003, seu nome foi mudado para Museu Oscar Niemeyer (MON), em homenagem ao seu famoso projetista. Muitos o conhecem simplesmente como o "Museu do Olho".
O Museu Oscar Niemeyer é um dos maiores complexos de exposição do Brasil, com cerca de 16 mil m² destinados a obras de arte. Conta com diversos ambientes, incluindo um auditório para 400 lugares, café e espaços de lazer.
Em sua inauguração buscou-se um foco de atuação nas artes plásticas, no design, na arquitetura e no urbanismo. Até o início de 2003 o Museu não possuía acervo próprio. Atualmente o acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON) conta com 146 obras de artistas de destaque paranaense, nacional e internacional. Os trabalhos expostos foram selecionados entre as 2,5 mil peças que compõe o acervo do museu e tem por objetivo apresentar a arte feita ao longo do século 20. Há trabalhos de arte figurativa e abstrata de diversas técnicas, como pintura, gravura, desenho, escultura e fotografia. Entre os artistas de destaque do Paraná estão Alfredo Andersen, Guido Viaro, Theodoro De Bona e Miguel Bakun.
Passeio Público de Paranaguá - óleo s. tela - Alfredo Andersen
A Repreendida - Guido Viaro
Paisagem de Curitiba - Theodoro de Bona
Cena de Mar - Miguel Bakun
Outros artistas que compõem o acervo são: Andy Warhol, Beatriz Milhazes, Cícero Dias, Daniel Senise, Di Cavalcanti, Flávio Shiró, Iberê Camargo, José Pancetti, Kasuo Wakabayashi, Siron Franco e Tarsila do Amaral, entre outros.
Beatriz Milhazes Pinacoteca S.P.
Baile Popular - Di Cavalcanti
Primeira Página - Siron Franco
Atualmente o Museu Oscar Niemeyer (MON) traz a exposição “Dorothea Wiedemann, aqui ou em qualquer lugar”. São 51 trabalhos da artista alemã, Dorothea Wiedemann, que viajou pelo mundo em busca de sua matéria-prima essencial: a natureza. Dorothea construiu uma obra baseada em sua percepção e curiosidade de todos os lugares do mundo que morou e visitou fazendo o seu trabalho ter um cunho marcante e de grande sensibilidade.
Utilizou a xilogravura na maioria dos seus trabalhos e elegeu esta técnica para aprimorar-se. “Xilogravuras podem ser feitas em qualquer lugar”, dizia a artista. A catalogação do seu trabalho abrange 353 obras que pertencem ao acervo da Casa da Cultura Emília Erichsen. A curadoria é de Simone Landal, Christiani Vieira Strickert, Ilsemarie Hampf, Karina Marques e Ronie Cardoso Filho, reúne 51 obras, que estão expostas na Galeria Niemeyer.
A diretora do MON, Estela Sandrini, declarou que “Para o Museu Oscar Niemeyer é uma honra receber esta exposição e revelar uma artista que tem raízes parananenses, mas não é muito conhecida no Estado”.
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