As primeiras esculturas de Bernini já eram altamente revolucionárias pelo movimento, os valores tácteis e a expressão dos rostos.
Sobre as Sombras na Aquarela
Tudo começou com as nuvens.
A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.
Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.
As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.
Aline Hannun
31 de janeiro de 2014
Vida e obra de Gian Lorenzo Bernini
As primeiras esculturas de Bernini já eram altamente revolucionárias pelo movimento, os valores tácteis e a expressão dos rostos.
29 de janeiro de 2014
Esculturas curiosas pelo mundo
Quatro estranhas esculturas seguram os pilares de um hotel em Osaka, Japão
"Planet' é uma escultura gigante de um bebê dormindo feita pelo artista britânico Marc Quinn. A obra está instalada no 'Gardens by the Bay', em Cingapura.
Assistam ao vídeo
18 de janeiro de 2014
Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio"
Todo mundo tem de entender o funcionamento do próprio corpo. Se está tentando fazer algo além do que o seu corpo pode tolerar, mais cedo ou mais tarde ficará doente.
Existe um limite para o que você pode impingir ao corpo, então chega o momento em que ele não aguenta mais. Pode estar trabalhando demais. Para as outras pessoas, pode não parecer que você está trabalhando tanto, mas isso não interessa. O seu corpo não aguenta tanto esforço, você tem de descansar.
E o resultado final será o mesmo. Em vez de trabalhar por duas ou três semanas e depois descansar durante um período equivalente, trabalhe por seis semanas seguidas, mas reduza o esforço pela metade... É simples aritmética.
E é muito perigoso trabalhar demais porque pode prejudicar muitas coisas frágeis no corpo - você se sobrecarrega de trabalho e depois fica exausto, deprimido, se joga na cama e se sente mal com relação a todas as coisas.
Reduza o ritmo, vá mais devagar em tudo o que fizer. Por exemplo, pare de andar do jeito que anda. Ande devagar, respire devagar, fale devagar. Coma devagar: se você costuma levar 30 minutos para fazer uma refeição, leve 40 minutos. Tome banho devagar: se está acostumado a tomar banho em 10 minutos, prolongue o banho por 30 minutos.
Não estou falando apenas de seu lado profissional. Nas 24 horas do dia, tudo tem de ser reduzido, o ritmo tem de voltar para o mínimo, para a metade. Tem de ser uma mudança em todo o padrão e estilo de vida.
Fale mais devagar, leia mais devagar, pois a mente tende a fazer tudo de uma determinada maneira. A pessoa que trabalha muito lê rápido, fala rápido, come rápido - é uma obsessão. Seja lá o que estiver fazendo, ela o fará rapidamente, mesmo quando não houver necessidade. É o seu mecanismo automático e passa a ser uma característica quase inerente.
Pare com isso. De hoje em diante, reduza tudo pela metade. Levante-se devagar, ande devagar. E isso também lhe dará uma consciência maior, pois, quando fizer alguma coisa mais lentamente, ficará alerta ao que está fazendo. Quando move a mão depressa, faz o movimento de forma mecânica.
Se quiser ir mais devagar, terá de fazer isso conscientemente. Não é uma questão de falta de capacidade, é uma questão de ritmo. Cada pessoa possui seu próprio ritmo e tem de se movimentar de acordo com ele. Você pode trabalhar o suficiente obedecendo a esse ritmo, e acho até que poderá trabalhar mais. Depois que chegar ao seu ritmo certo, conseguirá fazer muito mais.
Seu trabalho não será febril, transcorrerá de um jeito muito mais suave e você será capaz de produzir mais. Existem pessoas que trabalham devagar, mas essa lentidão tem suas qualidades. E, na verdade, são as melhores qualidades. A pessoa que trabalha rápido pode ser quantitativamente melhor. Consegue produzir mais, mas, qualitativamente, nunca será muito eficiente.
A pessoa que trabalha devagar faz as coisas com mais qualidade. Toda a energia dela flui numa dimensão qualitativa. A quantidade pode não ser grande, mas não é o importante. Se você puder fazer poucas coisas, mas bemfeitas, quase perfeitas, se sentirá muito feliz e realizado. Não há necessidade de fazer muitas. Se conseguir até mesmo fazer uma única coisa que cause extremo contentamento, isso basta; sua vida estará preenchida.
Não existe o que as pessoas chamam de natureza humana. Existem tantas naturezas humanas quanto existem seres humanos, por isso não há critério. Uma pessoa corre velozmente, a outra anda devagar. Não se pode comparar as duas, porque estão separadas, ambas são totalmente únicas e individuais. Portanto, não se preocupe com isso.
Essa preocupação vem da comparação. Você vê que alguém está trabalhando duro e não precisa dormir, enquanto você faz uma só coisa e precisa ir para a cama. Por isso se sente mal, acha que não tem a capacidade que deveria.
Mas quem é essa outra pessoa e como é possível comparar-se a ela? Você é você e ela é ela. Se ela for obrigada a diminuir o ritmo, pode ficar doente. Ela estará indo contra a natureza dela. O que você está fazendo é ir contra a sua natureza - portanto, fique atento à sua essência.
Sempre ouça seu corpo. Ele sussurra, nunca grita, porque não pode gritar. Ele transmite suas mensagens sussurrando. Se você ficar alerta, será capaz de entendê-lo. E o corpo tem uma sabedoria só dele, muito mais profunda que a da mente.
O corpo ainda detém o controle de todas as coisas básicas. Só as coisas inúteis foram atribuídas à mente: pensar. Pensar sobre filosofia, sobre Deus, sobre o inferno e sobre a política.
As funções mais básicas - respiração, digestão, circulação do sangue - estão sob o controle do corpo, enquanto apenas os luxos foram dados à mente.
Ouça seu corpo e nunca faça comparações. Nunca antes existiu alguém como você e nunca existirá. Você é absolutamente único - no passado, no presente e no futuro. Não é possível comparar-se com alguém e também não é possível imitar outra pessoa.
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13 de janeiro de 2014
Museu Victoria & Albert planeja construir filial na Escócia
Um dos maiores museus de design no mundo, o Victoria & Albert, em Londres, planeja abrir sua primeira filial fora da capital britânica e já encomendou um projeto ao arquiteto japonês Kengo Kuma para o novo edifício, que será construído em Dundee, na Escócia.
Cerca de R$ 36 milhões de um orçamento total de R$ 176 milhões já estão garantidos para a obra. De acordo com o diretor do museu, Philip Long, a filial do V&A em Dundee deve ser inaugurada no fim de 2016 ou em 2017.
Croquis do projeto já circulam na internet e mostram que o novo museu terá o formato da proa de um barco que se projeta sobre o rio Tay, que corta a cidade escocesa, e será estruturado em camadas de pedra e vidro.
Além de uma das maiores coleções de design do mundo, o V&A tem realizado em Londres uma série de mostras campeãs de bilheteria, como a exposição dedicada à obra do músico David Bowie, que virá ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo no fim deste mês.
O Victoria and Albert Museum ou V&A, em Londres, é o maior museu do mundo das artes decorativas e design, que abriga uma coleção permanente de mais de 4,5 milhões de objetos. Foi fundado em 1852, a origem de seu nome se deve à rainha Victoria e ao príncipe Albert. Localizado no distrito de Brompton do Royal Borough of Kensington e Chelsea, em uma área que se tornou conhecida como "Albertopolis" devido a sua associação com o príncipe Albert, o Albert Memorial e as principais instituições culturais com as quais ele foi associado, incluem o Museu de História Natural , o Museu da Ciência e do Royal Albert Hall. O museu é um orgão público patrocinado pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esporte. À semelhança de outros museus britânicos nacionais, entrada para o museu é livre desde 2001.
10 de janeiro de 2014
"Passagem por Paris" obras modernistas em exposição no Masp
Pinturas de Paul Cézanne, Cândido Portinari, Van Gogh e Renoir levam público aos séculos 19 e 20
Fazer uma viagem à capital francesa dos séculos 19 e 20. Isso é o que propõe a exposição “Passagens por Paris“, que leva 51 obras-primas dos mais importantes artistas modernistas da época ao Masp.
As obras foram produzidas entre 1866 e 1948 e todos os renomados pintores que fazem parte da mostra, como Paul Cézanne, Cândido Portinari, Van Gogh e Renoir, entre outros, viveram, produziram e passaram por Paris, cidade criativa antes mesmo que o termo existisse.
A exposição traz em seu repertório o nascimento do moderno com o abandono do academicismo dominante, além da chegada do contemporâneo e do abstrato.
Rosa e Azul - Pierre Auguste Renoir
Serviço
"Passagens por Paris" no Masp
Quando: Em cartaz por tempo indeterminado. Às terças, quartas, sextas, sábados e domingos das 10:00h às 18:00h, às quintas das 10:00h às 20:00h.
Onde: Masp - Museu de Arte de São Paulo - Av. Paulista, 1578 - Cerqueira César - Centro
S. P. - (11) 3251-5644 - Estação Trianon-Masp (Metrô - Linha 2 Verde).
http://www.masp.art.
9 de janeiro de 2014
Festival de esculturas em gelo e neve da China
O festival é competitivo e recebe artistas de diferentes países
Todos os anos, em janeiro, a cidade de Harbin, nordeste da China, recebe o Festival Internacional de Escultura em Gelo e Neve na qual diversos artistas constroem castelos e esculturas de gelo e neve, que recebem iluminação durante a noite.
Durante o evento, os visitantes podem andar pelas construções, que além da riqueza de detalhes, impressionam pelo tamanho.
Em 2007, uma obra do festival foi considerada a maior escultura de neve do mundo pelo Livro Guinness dos Recordes com 250 metros de comprimento e 8,5 metros de altura. A escultura é uma releitura das Cataratas do Niágara, no Canadá.
7 de janeiro de 2014
Stanley Kubrick no MIS - últimos dias
O MIS apresenta Stanley Kubrick, inédita na América Latina.
Stanley Kubrick é dividida em dezesseis ambientes apresentados em uma expografia inovadora concebida e adaptada pela direção do MIS, que proporciona uma experiência multisensorial inédita.
Mais do que trazer uma cronologia do artista, desde o início de sua carreira até os últimos filmes que concebeu, a exposição apresenta a singularidade de sua obra e suas influências em seções dedicadas aos clássicos como Lolita (1962), 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968), Laranja Mecânica (1971) e O Iluminado (1980).
Serviço
MIS - Exposição Stanley Kubrick
Última semana: até12/01/2014 de terças a sextas, das 12h às 21h; sábados das 10h às 22h; domingos e feriados das 11h às 20h
Quanto: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia), à venda na recepção do MIS ou pelo site: www.ingressorapido.com.br
Onde: Museu da Imagem e do Som - MIS - Avenida Europa, 158 - Jardim Europa - S.P.
6 de janeiro de 2014
CCBB de S. P. apresenta exposição de Art Pop
Só a seleção que vem a São Paulo está avaliada em cerca de R$ 500 milhões, e a mostra, orçada em R$ 4 milhões, vai exigir malabarismo logístico semelhante às últimas megaexposições no CCBB.
Mas em vez de Roma, como no caso dos renascentistas, ou Paris, com os impressionistas, as peças vêm de São Petersburgo, onde um museu recebeu uma doação de 300 obras dos Ludwig.
Isso porque leva tempo para ver as "maiores tendências" da arte do século passado, nas palavras de um dos curadores, Rodolfo Athayde.
Como o cubista Pablo Picasso nunca saiu da moda, a mostra inclui uma tela dele de 1969, feita quatro anos antes de sua morte. Exemplo tardio de sua produção, a peça não destoa do conjunto de obras pop e contemporâneas na exposição.
Na tela, Picasso suaviza o cubismo que o consagrou ao mesmo tempo em que faz uma síntese nervosa entre estados de consciência, ou o retrato de um "mundo aos farrapos", nas palavras da curadora Evgenia Petrova, também à frente da mostra.
Gravitam em torno de Picasso uma série de peças que formam o "núcleo duro" da arte pop na exposição, entre elas um retrato de Peter Ludwig feito por Andy Warhol e uma enorme tela de Roy Lichtenstein, que retrata ruínas gregas e romanas no registro das histórias em quadrinhos.
Famoso por replicar na pintura o pontilhado frágil da impressão dos gibis, Lichtenstein era obcecado por esses ícones da antiguidade e lastreava seu pensamento nesse rebaixamento da alta cultura para o universo pop.
Nessa mesma pegada, Rauschenberg misturou numa colagem signos do romantismo francês, como fragmentos de pinturas de Jean-Auguste Dominique Ingres, do século 19, com cadeiras e objetos banais do cotidiano.