Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

30 de agosto de 2012



Artista alemã Nina Boesch recria ícones de Nova York com bilhetes de metrô.
 
Nina Boesch é designer e vive em Nova York. Formada com honras pela Rhode Island School of Design, o trabalho de Nina com os MetroCards foi homenageado pelo Art Directors Club, e tem sido destaque em diversas publicações como o New York Times Magazine.

As colagens com os cartões do metrô são a principal ferramenta para obras de expressão única, onde o universo novaiorquino é sua principal inspiração, em cores como: amarelo, laranja, azul e preto. Mostram sempre ícones da cidade, como os edifícios famosos, as ruas planejadas, os principais jornais e a ponte do Brooklyn, além de celebridades.

A artista diz que consegue as imagens coloridas usando a parte da frente dos bilhetes e as cores de fundo - preto, branco e cinza, com o verso.

Boesch estima já ter picotado cerca de 30 mil bilhetes nova-iorquinos para seus trabalhos.

Ela diz que adquiriu o hábito de procurar tíquetes no chão das ruas e estações. Seus amigos e colegas também contribuem com os pedaços de papel.

A artista, de 33 anos, começou a criar as colagens 11 anos atrás, quando precisava de um presente barato para sua família hospedeira durante um intercâmbio em Nova Jersey.

Com os bilhetes de transporte que tinha, ela fez um mapa dos Estados Unidos para eles. "Eles gostaram tanto que me motivaram a continuar", diz.

Seus trabalhos são vendidos a preços que vão de 200 a 2.500 dólares.

Além da reutilização do material que antes poderia ser visto com frequência nas latas de lixo. Mais uma vez a arte cumpre o seu papel de conscientização ecológica. Um luxo!


Veja que incrível!

 


"Os táxis amarelos da cidade." - Nina Boesch

 
"Ponte do Brooklyn" - Nina Boesch
 

 
Artistas que tornaram a cidade conhecida mundialmente, como o ex-beatle "John Lennon", também foram temas dos trabalhos de Nina Boesch.
 

 
A atriz Audrey Hepburn no filme "Bonequinha de Luxo". Nina Boesch
 
 
"A estátua da liberdade" - Nina Boesch



Mais informações.
 

 


 

29 de agosto de 2012

 
 
 
 
Charles Chaplin no Palácio das Artes


De 10 de agosto até 6 de setembro, a Fundação Clóvis Salgado apresenta no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, a maior mostra de Charles Chaplin já exibida no Brasil. Neste período, serão apresentados todos os filmes realizados pelo ator e cineasta britânico. Na programação estão também palestras, debate, uma conferência, ministrada pelo crítico francês Jean Douchet, e o lançamento de um catálogo com textos inéditos e clássicos sobre a obra de Chaplin. Destaque para o curso ministrado por Jonathan Rosenbaum, um dos mais importantes críticos de cinema do mundo que vem pela primeira vez ao Brasil.

Ao todo, 87 filmes estarão em cartaz na mostra, entre longas, 35mm, 16mm, curtas e médias-metragens. Em um trabalho minucioso de pesquisa e firmação de parcerias, a mostra conta com sete longas e sete curtas vindos da França, três longas da Espanha e alguns de curtas-metragens cedidos por Lula Cardoso, maior colecionador dos filmes de Chaplin no País.

Destaque, ainda, para a abertura ao ar livre, com a exibição de “Luzes da Cidade” no Parque Municipal Américo Renné Gianetti. Os ingressos para a sessão de abertura foram distribuidos na bilheteria do Cine Humberto Mauro. A distribuição foi gratuita e limitada a um par por pessoa. foram distribuidos 450 ingressos.

Outra novidade é que a mostra
História Permanente de Cinema integra, neste mês, a mostra Charles Chaplin, exibindo três filmes do grande mestre da sétima arte: Luzes de Ribalta (1952), Em Busca do Ouro (1925) e Um Rei em Nova Iorque (1957). A mostra tem curadoria do Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Rafael Ciccarini.

 
 
Charlie Chaplin -This is my song


Charles Chaplin - 10 de agosto a 06 de setembro de 2012 - Av. Afonso Pena, centro, Belo Horizonte, Cine Humberto Mauro.
Entrada gratuíta com retirada de ingressos meia hora antes de cada sessão.
 
 
Um pouco sobre Charles Chaplin.

Charles Spencer Chaplin nasceu em Londres, na Inglaterra, no dia 16 de abril de 1889. Seus pais eram do show business e a sua primeira apresentação como ator, aos 5 anos, foi cantando uma música no lugar de sua mãe, que havia ficado doente. Devido ao falecimento de seu pai e a doença de sua mãe, Chaplin passou alguns anos da sua infância em orfanatos. Sua mãe, Hannah, faleceu em 1928, durante as filmagens de O Circo, filme que deu a Chaplin o primeiro Oscar. Seu primeiro filme, Carlitos Repórter, é de 1914. Mostrava as aventuras de um personagem cômico na redação de um jornal.

O Grande Ditador, lançado em 15 de outubro de 1940, foi o primeiro filme inteiramente sonoro de Chaplin. Ele compôs as músicas dos seus sete últimos filmes. Em 1952, sob suspeita do Comitê de Atividades Antiamericanas, Chaplin partiu dos Estados Unidos com a família dizendo que ia para a Europa para tirar férias. Com o sucesso de As Luzes da Ribalta, em Londres, decidiu morar na Suíça. Seu último filme foi A Condessa de Hong Kong, de 1967. Em 1972, Hollywood o premiou com um Oscar honorário por sua contribuição ao cinema. Dois anos mais tarde, ganhou um Oscar pela trilha sonora de As Luzes da Ribalta.

Chaplin teve 11 filhos, casou-se quatro vezes e se envolveu em alguns escândalos. Morreu em dezembro de 1977, aos 88 anos. Em março de 1978, o corpo do ator foi roubado do cemitério de Corsier-Sur-Vevey, na Suíça e foi encontrado em maio do mesmo ano.


 
O Circo é um filme mudo americano de 1928, do gênero comédia, escrito, produzido, dirigido e protagonizado por Sir Charles Chaplin, que ganhou um Oscar por essa obra ("por sua versatilidade e genialidade em escrever, dirigir, interpretar e produzir"), o único de sua carreira até o especial pelo conjunto da obra, quando já ancião.
 
"Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação."
Charles Chaplin

 
 
 
 
 
 

28 de agosto de 2012

 
 

 

Museu Oscar Niemeyer em Curitiba


Inaugurado em novembro de 2002 com o nome de Novo Museu e projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. Em 2003, seu nome foi mudado para Museu Oscar Niemeyer (MON), em homenagem ao seu famoso projetista. Muitos o conhecem simplesmente como o "Museu do Olho".
 
O Museu Oscar Niemeyer é um dos maiores complexos de exposição do Brasil, com cerca de 16 mil m² destinados a obras de arte. Conta com diversos ambientes, incluindo um auditório para 400 lugares, café e espaços de lazer.

Em sua inauguração buscou-se um foco de atuação nas artes plásticas, no design, na arquitetura e no urbanismo. Até o início de 2003 o Museu não possuía acervo próprio. Atualmente o acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON) conta com 146 obras de artistas de destaque paranaense, nacional e internacional. Os trabalhos expostos foram selecionados entre as 2,5 mil peças que compõe o acervo do museu e tem por objetivo apresentar a arte feita ao longo do século 20. Há trabalhos de arte figurativa e abstrata de diversas técnicas, como pintura, gravura, desenho, escultura e fotografia. Entre os artistas de destaque do Paraná estão Alfredo Andersen, Guido Viaro, Theodoro De Bona e Miguel Bakun.
 
 
Passeio Público de Paranaguá - óleo s. tela - Alfredo Andersen
 
 
A Repreendida - Guido Viaro
 
 
Paisagem de Curitiba - Theodoro de Bona
 
 
Cena de Mar - Miguel Bakun
 
Outros artistas que compõem o acervo são: Andy Warhol, Beatriz Milhazes, Cícero Dias, Daniel Senise, Di Cavalcanti, Flávio Shiró, Iberê Camargo, José Pancetti, Kasuo Wakabayashi, Siron Franco e Tarsila do Amaral, entre outros.
 
 
Beatriz Milhazes Pinacoteca S.P.
 
 
Baile Popular - Di Cavalcanti
 
 
Primeira Página - Siron Franco
 

Atualmente o Museu Oscar Niemeyer (MON) traz a exposição “Dorothea Wiedemann, aqui ou em qualquer lugar”. São 51 trabalhos da artista alemã, Dorothea Wiedemann, que viajou pelo mundo em busca de sua matéria-prima essencial: a natureza. Dorothea construiu uma obra baseada em sua percepção e curiosidade de todos os lugares do mundo que morou e visitou  fazendo o seu trabalho ter um cunho marcante e de grande sensibilidade.
Utilizou a xilogravura na maioria dos seus trabalhos e elegeu esta técnica para aprimorar-se. “Xilogravuras podem ser feitas em qualquer lugar”, dizia a artista. A catalogação do seu trabalho abrange 353 obras que pertencem ao acervo da Casa da Cultura Emília Erichsen. A curadoria é de Simone Landal, Christiani Vieira Strickert, Ilsemarie Hampf, Karina Marques e Ronie Cardoso Filho, reúne 51 obras, que estão expostas na Galeria Niemeyer.
A diretora do MON, Estela Sandrini, declarou que “Para o Museu Oscar Niemeyer é uma honra receber esta exposição e revelar uma artista que tem raízes parananenses, mas não é muito conhecida no Estado”.
 
 


Quando: Terça a domingo: 10h às 18h
Endereço: R. Marechal Hermes, 999, Centro Cívico, Curitiba.
www.museuoscarniemeyer.org.br








27 de agosto de 2012

 
 
 

Museu Whitney, Manhattan, NY
 
 

Yayoi Kusama recebe retrospectiva em Nova York


Se a banana era o business de Carmen Miranda, e os girassóis, o de Van Gogh, a associação imediata que se faz com a obra de Yayoi Kusama são as bolinhas. Centro do universo dessa artista japonesa de avant-garde que fez sucesso nos anos 60 e andou sumida por várias décadas, as bolinhas estão por todo o lado em suas obras.
 
No momento, suas bolinhas amarelas, brancas e pretas, entre outras cores, se encontram espalhadas por Nova York. No Museu Whitney, em Manhattan, Yayoi ganhou a maior retrospectiva (em cartaz até o dia 30 de setembro) dedicada à sua longa carreira. A exposição leva o nome da artista e foi importada da galeria Tate Modern, em Londres, que a homenageou em fevereiro deste ano.
 
Pelo mundo

As bolinhas coloridas de Yayoi também estão presentes no Brasil: bolas gigantes, ou melhor, 500 esferas brilhantes de aço inoxidável flutuam nos espelhos d'água da cobertura do Centro Educativo Burle Marx, em Inhotim (MG). 




Centro Educativo Burle Marx, em Inhotim (MG).

Já nas lojas Louis Vuitton - um lado mais comercial e chique da sua arte - a genialidade de Yayoi emerge numa coleção de bonecas, óculos escuros, malas de viagem e sapatos de salto alto. O vermelho de bolinhas brancas faria Minnie Mouse enlouquecer, assim como a carteira do Mickey ficar mais leve: ele custa R$ 2.350.


Sapato de salto alto vermelho de bolinhas brancas Louis Vuitton
 
A artista plástica Yayoi Kusama

Dócil e diminuta, Yayoi atualmente tem dificuldades de andar, por isso a cadeira de rodas (decorada com bolinhas, é claro). Mas que ninguém se engane pela candura que essa senhora parece emanar. Sua personalidade é tão travessa, provocadora e dramática como a cor de sua peruca vermelha, ainda uma das marcas registradas de sua aparência física.
 


Yayoi Kusama

A exposição do Whitney vai mostrar móveis, esculturas gigantescas que simulam o movimento das nuvens, páginas e mais páginas de poesia e uma incrível instalação de luzes batizada de "Fireflies in the Water" (vaga-lumes na água).


"Fireflies in the Water" (vaga-lumes na água).

Em 1973, falida e sofrendo de distúrbios mentais (ataques de ansiedade, alucinações e espasmos), ela se internou num hospício de Shinjuku, região metropolitana de Tóquio, para tratamento.

Atualmente, Yayoi ainda passa algumas noites na clínica, num regime voluntário. Seu ateliê, com um time de nove pessoas, funciona a poucos quarteirões do hospital. "Costumo pintar no final da tarde, escrevo poesia, trabalho em cima de novos capítulos de meus livros. Esse trabalho terapêutico é que continua salvando essa pequena bolinha que eu sou" diz Yayoi.

 
Conversa informal
 
Nesses últimos dias tive o prazer de visitar em Manhattan NY o Whitney Museum. Das quatro exposições apresentadas, sem dúvida, a mais interessante é a da artista Yayoi Kusama "Fireflies on the Water", localizada no quarto andar do Whitney Museum. Na primeira sala são apresentada as tela,  sempre em tamanho grande, quadradas ou tripticos retangulares em tinta acrílica sobre canvas. A seguir são apresentados os folders de todas as suas exposições e um filme mostrando um pouco da vida da artista e de suas criações. A seguir vem a história da sua trajetória com fotos, cartas e depoimentos de outros artistas. Podemos também apreciar um pouco dos designes e mobiliários criados pela artista.
Na saída é indispensável dar uma parada na loja do Whitney Museum, tem camisetas, livros, canecas, e muitas outras alternativas a preço imperdíveis.
Foi uma ótima experiência, Para quem estiver próximo, eu recomendo!!!
 
 
Informações:
 
945 Madison Avenue at 75th Street
New York, NY 10021
(212) 570-3600

26 de agosto de 2012





 
 
 
28º Salão Nacional de Artes Plásticas de Embú das Artes


O 28ºSalão de Artes vai pagar no total de prêmios R$ 58 mil, aos principais ganhadores de cada categoria.
Arte Contemporânea, Arte Acadêmica, Arte Naïf e Outras Linguagens (que são: grafite, fotografia,instalação, vídeo, Arte Digital e outros) . Serão prêmios de R$ 6mil para os vencedores; R$ 4mil para os segundo colocados e de R$ 2.500 para os terceiros colocados em cada uma das categorias. Além desses, será pago o “Prêmio Salão” para a obra que alcançar nível de destaque no 28º Salão de Artes, no valor de R$ 8mil. As obras ficarão expostas no período de 26 de Outubro de 2012 a 31 de janeiro de 2013. 

As inscrições estarão abertas de 16 de agosto a 16 de setembro próximos. Haverá uma pré-seleção das obras feita pela Comissão de Seleção e Premiação que julgará os trabalhos. A inscrição é gratuíta.


Mais informações na Secretaria de Cultura, nos telefones (11) 4785-3686, GRÁTIS (11) 4785-3686 4785-3683 ou 3564 ou no Centro Cultural Mestre Assis do Embu 4781-4462 até às 17h inclusive sábados e domingo.
Ficha de inscrição e regulamento, acesse o site. http://www.embu.sp.gov.br/e-gov/noticia/index.php?ver=4813
 
 



 

25 de agosto de 2012



Redescoberta obra de Picasso em museu americano

Uma tela de Picasso foi redescoberta no Evansville Museum, em Indiana, nos Estados Unidos, meio século após ser confundida com uma obra de Gemmaux, um artista que nem mesmo existe.

Segundo o jornal britânico The Guardian, uma pesquisa revelou que a confusão aconteceu por conta de um erro de catalogação.

Picasso, inclusive, registrou sua assinatura no canto superior direito da tela, intitulada Mulher Sentada com Chapéu Vermelho.

Segundo o jornal, a obra foi dada de presente ao museu em 1963 pelo designer industrial Raymond Loewy.



Mulher Sentada com Chapéu Vermelho, Pablo Picasso.

A palavra "gemmaux" refere-se, na verdade, não ao nome de um artista, mas ao plural de "gemmail", uma mistura líquida usada para unir pedaços de vidro, que, quando iluminados por trás, mostram suas verdadeiras cores.

Picasso pode ter sido apresentado à técnica por seu amigo Jean Cocteau, no início da década de 1950. Acredita-se que ele produziu cerca de 50 gemmaux durante dois anos enquanto estudava na França.

Por desconhecer o tal Gemmaux, o museu acabou escondendo a peça em seu depósito. E ela só saiu de lá quando a casa de leilão Guernsey´s entrou em contato com o museu em busca d e algum trabalho gemmaux de Picasso.

"Brilha como uma jóia", disse o "Guardian" John Streetman, diretor executivo do Evansville Museum.

Nesta semana, os proprietários do museu anunciaram que pretendem leiloar a obra em Nova York. O preço estimado de venda ainda não foi revelado.
 

24 de agosto de 2012




Exercícios de Olhar no Museu Lasar Segall S.P.

O Museu Lasar Segall/Ibram, em São Paulo, dando continuidade ao programa de exibições 2012, está com uma nova exposição em cartaz entre 14 de julho a 21 de outubro.

Exercícios de olhar apresenta 37 obras de 32 artistas, de períodos e tendências distintas da história da arte. A exposição traz pinturas, gravuras e desenhos pertencentes a coleções particulares e de acervos de instituições museológicas do Rio de Janeiro e São Paulo.

A curadora Aracy Amaral selecionou obras do final do século XIX à contemporaneidade, com ênfase em trabalhos do período modernista, sempre focalizando a temática pouco usual de figuras de costas. Por razões formais esse ângulo de enfoque – omissão da figura frontal – alcança um caráter enigmático. Essa temática também causa estranhamento e não deixa de ser frequente em trabalhos de índole expressiva.
“No caso desta exposição, que destaca figuras de costas, podendo ser ocasional ou constante na obra de certos artistas como Oswaldo Goeldi e Pancetti, por exemplo, a intenção é uma vez mais conduzir o espectador a se indagar sobre o teor da obra quando acadêmica, impressionista”, revela a curadora.

Algumas das obras apresentadas

 
 
Giorgio De Chirico - Cavalos à beira mar, 1932-1933
 

 
Vicente do Rego Monteiro - Mulher diante do espelho, 1922
 
 
Henri de Toulouse Lautrec - Monsieur Louis Pascal visto de costas, 1893


www.museusegall.org.br

Onde: Museu Lasar Segall

Rua Berta, 111, Vila Mariana, São Paulo

Quando: 14/07 a 21/10/12

Horário: diariamente das 11h00 às 19h00 (Fecha às terças-feiras)

Entrada: Gratuita

22 de agosto de 2012



CURIOSIDADES SOBRE FRED ASTAIRE



Ator, cantor e dançarino americano Frédérick Austerlitz, também Fred Astaire, 1899 - 1987, Omaha, Nebraska, EUA






Reza a lenda que, em seu primeiro teste para o cinema, Fred Astaire foi avaliado da seguinte maneira: ele não sabe interpretar, é ligeiramente calvo e sabe dançar razoavelmente bem.


Ele emprestou sua voz a importantes composições de Jerome Kern, Arthur Schwartz e Con Conrad. Apesar de seu estilo, a suavidade de seus passos acabaram por colocar sua carreira de cantor em segundo plano. Grandes compositores populares norte-americanos, no entanto, elegeram Astaire seu intérprete favorito.


Antes de sua estreia nas telas, os dançarinos costumavam aparecer nos filmes apenas "em partes": a câmera se detinha nos pés, nas cabeças e nos troncos dos bailarinos. As imagens eram compostas depois na sala de edição. Astaire, ao contrário, exigia ser filmado de corpo inteiro.


Quando perguntaram, certa vez, a ele qual era o segredo de sua dança, Astaire respondeu: "Só tem que parecer que é fácil." Ele é considerado um dos maiores gênios da dança na história do cinema.


Muitos anos mais tarde, o único artista que podia rivalizar com seu talento, Gene Kelly, declarou: "A dança no cinema começou de fato com Fred Astaire".


Fred aos cinco anos, já fazia apresentações com sua irmã, Adele, um ano mais velha, nos palcos de Londres e sua estreia no cinema foi com o filme "Dancing lady", de 1933.



Fred e Ginger

 
O mais incrível é que Fred não gostava de dançar fora dos palcos. Na verdade, o ator dizia que a dança de salão o entediava

 
Em 1950, Fred recebeu um Oscar especial da Academia por sua contribuição técnica aos musicais de cinema e ganhou uma estrela na calçada da fama, na famosa Hollywood Boulevard.


 Ginger Rogers e Fred Astaire tinham uma química inigualável no palco (fizeram juntos 10 filmes), mas fora dele os dois se odiavam. Fred dizia que Ginger era caipira demais, e que a moça não conseguia executar passos mais complicados.



Nas filmagens de "O Picolino", Fred teve uma crise de espirros por causa do vestido de penas de avestruz usado pela atriz, mas, para sorte do figurinista, Fred descontou sua raiva em Ginger, que apenas usava o vestido.


Ginger, por sua vez, odiava ter sua imagem associada à de Fred. Alguns anos depois do fim da parceria, ela declarou: "Eu fazia tudo o que ele fazia, só que de salto alto e para trás".


Fred certa vez disse. "Não pretendo provar nada dançando. Nunca foi para mim uma forma de expressão. Eu apenas danço", Fred Astaire sugere que sua maestria nas coreografias era mais simples de explicar do que realmente parecia. O mestre morreu há 25 anos, vítima de pneumonia.







Cinderela em Paris, Audrey Hepburn e Fred Astaire

 





Meias de seda, Cyd Charisse e Fred Astaire

Fred certa vez disse. "Não pretendo provar nada dançando. Nunca foi para mim uma forma de expressão. Eu apenas danço", Fred Astaire sugere que sua maestria nas coreografias era mais simples de explicar do que realmente parecia. O mestre morreu há 25 anos, vítima de pneumonia.


Assista um pequeno trecho do filme de Fred Astaire & Rita Hayworth You'll Never Get Rich - Rehearsal Duet 






20 de agosto de 2012




Obras de Bispo do Rosário que dialogam com esportes são exibidas em Londres




 Curador Wilson Lázaro escolheu 80 obras que mostram a faceta esportista do artista




Um artista em constante movimento. Atento às marés que movem as paixões humanas mesmo internado em um manicômio (a Colônia Juliano Moreira, no Rio).

Em uma época em que TV era artigo de luxo, Arthur Bispo do Rosário teceu faixas de misses, simbolizando a representação dos países diante da competição entre as mais belas do mundo. Criou também barcos a vela, tacos de golfe, mesas alvo, raquetes de tênis, argolas de ginástica olímpica, entre outros "artigos esportivos".

Não é por acaso que a grande exposição dedicada a um artista brasileiro pelo Victoria & Albert Museum, para celebrar os Jogos Olímpicos de 2012, escolheu Bispo do Rosário para representar o Brasil. 




Bispo também será  homenageado na Bienal de São Paulo, a partir de 7 de setembro. "A Bienal conta com 340 obras dele. Destas, sete foram restauradas. Cinco são inéditas. E uma das inéditas, um carro, com revistas, foi a grande surpresa", conta o curador. "Junto com suas obras foram encontradas revistas pornôs. Isso muda tudo. As pessoas sempre o colocaram como uma pessoa assexuada, que só teve um amor platônico. Mas a revista estava dobrada em determinadas páginas. Sinal de que foi lida sim."

Na maior exposição que ele já ganhou no exterior, parte da programação do London 2012 Festival, que levou à capital inglesa a obra de artistas de todo o mundo para celebrar os Jogos Olímpicos, o que o público do mundo todo está vendo é exatamente esta faceta esportista de Bispo do Rosário.

Foi este recorte de 80 obras que o curador Wilson Lázaro, do Museu Bispo do Rosário, escolheu para levar a um dos mais importantes museus da Europa.

"A obra do Bispo se renova por ela mesma. Não tem uma data, nenhum nome. Ele sempre esteve em movimento. Mais que isso, foi um esportista na vida, campeão de boxe, praticante de exercícios físicos quando integrou a Marinha. O esporte e o movimento sempre fizeram parte de seu imaginário e de suas obras", conta Lázaro, que desde o dia 4 de agosto, trabalha diretamente no V&A para cuidar da exposição, que teve sua abertura para o público no dia 13 do mesmo mês.

Depois de 28 de outubro, a mostra segue para Lisboa.



Obras de Arthur Bispo do Rosário




Detalhe de obra de Bispo do Rosário que vai à Bienal




Máquina de fazer cabelo (Detalhe) – bordado sobre tecido


Inédito também é o fato de a exposição no V&A não ter um catálogo. Em vez disso, o livro Arthur Bispo do Rosário - Século XX, com organização de Lázaro, vai ser relançado, com 26 obras novas, e texto de Luis Pérez-Oramas, curador da Bienal.



Curiosidades

Bispo era assexuado, mas suas anotações obsessivas dos nomes das estagiárias da enfermaria e sua coleção de revistas pornográficas provam o contrário.

Bispo também nunca tomou remédios e tinha total consciência de sua condição de paciente mental, chegando a ironizar a psiquiatria.

Cadernos do artista encontrados no acervo mostram anotações detalhadas de sua rotina no manicômio. Ele narra conversas com enfermeiros, dá detalhes de uma ferida no dedo, cataloga notícias de jornal --em especial sobre crimes-- e mantém um extenso inventário dos materiais que conseguia traficar para o hospital ao criar suas peças.

Uma das obras mais enigmáticas do artista, um estandarte em que ele borda um texto religioso, foi descoberta agora.




"Todos achavam que isso fosse um delírio, mas é uma propaganda", diz Lázaro. "Ele tinha um pensamento para fazer a obra, olhava para a imprensa como fonte de realidade para tudo."

Essas descobertas recentes reforçam a reabilitação de Bispo do Rosário, que aos poucos perde a aura de louco e ganha o reconhecimento de um artista contemporâneo singular de sua época.

Sua caixa de música, um estojo de madeira cheio de papel picado, em que a canção seria o som do papel soprado no ar, lembra a arte conceitual. Seus papéis de bala são precursores de Beatriz Milhazes. Seus estandartes feitos de fórmica colorida lembram o construtivismo.

"Nossa sociedade precisa da loucura para se excluir dela", diz Pérez-Oramas. "Mas nesse ato de exclusão, acaba exibindo a sua própria imagem".


Frases do Bispo.

"Ainda sinto muita loucura... mas sobre todos os pontos de vista vou cada dia, cada vez melhor!"

"Eu não quero me libertar totalmente da loucura porque eu quero ter o direito de dizer o que penso!"

Arthur Bispo do Rosário viveu recluso por meio século devido ao diagnóstico de esquizofrenia-paranóide e morreu a 20 anos, mas sua obra atravessou os muros da instituição psiquiátrica e obteve reconhecimento.













17 de agosto de 2012




Dando continuidade a seção Museus, vou contar um pouco sobre o Museu do Prado em Madri.





Museu Nacional do Prado, Madri

O Museu Nacional do Prado é atualmente uma das maiores pinacotecas do mundo.
Apresentando belas e preciosas obras de arte, o museu localiza-se em Madri e foi mandado construir por Carlos III.

Contendo pinturas e esculturas provenientes das colecções reais e da nobreza, o museu possuia, quando da sua inauguração, 311 obras de arte. Atualmente o Prado alberga uma coleção de mais de 9.000 obras de arte, na maioria pinturas.

A exposição permanente do museu está composta por 1.500 quadros pintados por artistas como El Greco, Velázquez, Goya, Hieronymus Bosch (El Bosco) e Rembrandt.

O museu abriu suas portas ao público em 1819. Atualmente está exposta a coleção mais completa da pintura espanhola no período que vai do século XI ao século XVIII, embora também estejam expostos exemplares das escolas alemã, francesa e inglesa, bem como obras de pintura flamenga e italiana.

Algumas das obras mais conhecidas do Museu do Prado são Las Meninas (As Meninas) de Velázquez, O Lavatório de Tintoretto, Jardín de las Delicias (O Jardim das Delícias) de Hieronymus Bosch (mais conhecido na Espanha como "El Bosco").



Diego Velázquez, Las Meninas, 1656
Oléo sobre tela, Museu do Prado, Madri.



Tintoretto, El Lavatorio, 1549,
Óleo s. linho, 2,10 x 0,53, Museu do Prado, Madri.




Hieronymus Bosch, O Jardim das Delícias, 1504
Museu do Prado, Madri.


Guernica de Picasso, um dos maiores orgulhos da Espanha e do Mundo encontra-se também no Museu do Prado, Madri.



Foi um dos primeiros museus públicos de toda a Europa e o primeiro de Espanha, fazendo assim notar a sua função recreativa e educacional. Recebe anualmente quase três milhões de visitantes.


A colecção de pintura espanhola é a mais importante do museu, sendo a que lhe concede o renome internacional que actualmente tem. O Prado expõe desde os murais românicos do século XII à produção de Francisco Goya.




Goya, La maja vestida, 1798, Lienzo. 0,97 x 1,90
Museu do Prado, Madri.


A colecção de desenhos, conta com cerca de 4 mil obras, destacando os cerca de quinhentos desenhos de Francisco Goya, a mais importante coleção desse gênero em todo o mundo. Duas salas, instaladas no segundo andar do museu, mostram rotativamente, por razões de conservação, esta importante e rica coleção.


Já a colecção de escultura é composta por mais de 220 peças de Antiguidade Clássica, trazidas da Itália entre os secúlos XVI e XIX, bem como por importantes obras renascentistas.
 




Dionísio-Baco, Deus do Vinho, Museu do Prado, Madrid.
 

Por último, a colecção de artes decorativas é das mais bonitas e ricas do Prado, exibindo até o famoso Tesouro do Delfim.

Acesse o site. http://www.museodelprado.es/





16 de agosto de 2012





 CURIOSIDADES SOBRE CARAVAGGIO



Caravaggio, Ottavio Leon


Realismo ao pé da letra

Na tela A Morte da Virgem comenta-se que o pintor teria usado como modelo o corpo de uma prostituta encontrada morta no rio Tibre, cujo ventre estava inchado.

Em A Ressurreição de Lázaro, os modelos teriam sido obrigados pelo próprio artista, que os ameaçava com um punhal, a posar carregando um cadáver de verdade.


Luzes, tinta, ação!

Caravaggio era conhecido por pintar bastante rápido e diretamente sobre a tela, sem nunca fazer desenhos e esboços (não há conhecimento de desenhos atribuídos a ele). Artista inquieto e de personalidade ansiosa, sempre entregava suas encomendas dentro do prazo, provavelmente sedento por terminá-los e começar novos trabalhos.


Pedradas.

Comenta-se que, além das conhecidas brigas, ameaças e ofensas contra as mais diversas pessoas, Caravaggio chegou a atirar pedras, por mais de uma vez, contra os pedestres que passavam em frente à sua janela, em Roma. O artista foi processado e levado à prisão várias vezes.

 Nesta pintura, podemos observar Maria Madalena e os apóstolos em torno da virgem. A grande tristeza das figuras presentes na cena não está expressa em um semblante emotivo, mas no fato de estarem escondendo o rosto. Trata-se de uma profunda tristeza, velada e silenciosa. A santidade da virgem é distinguida por sua aureóla.




A Morte da Virgem,1606, Caravaggio, óleo sobre tela. Museu do Louvre, Paris.



Baco Doente.

O pintor era jovem quando realizou esta pintura, que muitos acreditam tratar-se de um auto-retrato. No quadro, podemos observar um jovem atraente com músculos definidos, mas ictérico e com lábios descorados. Provavelmente, trata-se do período que o jovem artista esteve internado devido a um ataque de malária.



Baco Doente, 1594, Caravaggio, óleo sobre tela. Galeria Borghese, Roma.




Sua única companhia foi o jovem aprendiz Gerusaleme, um surdo-mudo que ele adotou ainda criança.

 A modelo preferida de Caravaggio foi a bela Fillide Melandroni, que ele retratou em duas ocasiões como Madalena (a Penitente Madalena - c.1593), como Santa Catarina de Alexandria e num retrato formal, que, infelizmente, foi destruído em Berlim durante a Segunda Guerra Mundial.

Melandroni era uma mulher bonita de família respeitável em Siena, Fillide tornou-se uma cortesã célebre, que teve como amantes alguns dos homens mais ricos e poderosos da Itália. Caravaggio parece ter sido apaixonado por ela, e tem-se especulado que uma discussão sobre ela pode ter precipitado a briga fatídica de 1606, em que o artista disse ter cometido assassinato, sendo posteriormente banido de Roma.
 Certa vez Caravaggio disse: "Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor valente, isto é: que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais."



O artista Giovanni Baglione, que anos antes o havia processado por ofensa, narrou seus últimos momentos:
"Foi colocado em uma cama, com febre muito forte, e ali, sem ajuda de Deus ou de amigos, morreu depois de alguns dias, tão miseravelmente quanto viveu".


Para saber mais sobre esse artista, acesse.



Conversa informal


Nesta última quarta feira, tive a agradável experiência de fazer uma visita à exposição Caravaggio e seus seguidores no MASP.



MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

 

Cheguei ao local por volta das 13:30hs, horário que imagino ser um dos de maior movimento devido a localização (Av. Paulista) e por ser próximo ao horário de almoço. Guardei o carro no estacionamento ao lado sem maiores problemas e me dirigi ao saguão de entrada do Museu.
Na bilheteria encontrei uma pequena fila e o ingresso ao preço normal foi de R$ 15,00 (estudante paga 1/2 e acima de 60 anos a entrada é gratuíta). A exposição é pequena e fica no 1º andar. Logo entrando na primeira sala estão expostas duas das suas mais importantes obras. São Jerônimo que escrerve (1606 - 112X157cm - óleo s. tela - Galleria Borghese, Roma) e São Francisco em meditação ( 1606 - 128X97cm - óleo s. tela - Galleria Nazionale d'Arte Antica di Palazzo Barberini, Roma).

Na sala ao lado estão as outras obras que completam a exposição de Caravaggio e nas salas seguinte as obras de seus seguidores.

Na última sala, como encerramento, foi colocado todo o cronograma da vida e obras do artista.

Sem dúvida foi um passeio maravilhoso. A grandiosidade das obras e o efeito que causam no expectador é indescritível.

Se você gosta de arte. Não pode perder!!!


Serviço

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP
Av. Paulista, 1578 - Fone (11) 3251-5644
Terça a domingo das 11h às 18h. Às quintas o horário se estende até as 20h
www.masp.art.br










14 de agosto de 2012




Bacon, Warhol, Pollock, Munck, Hockney entre outros,
escondidos no Museu de Arte Contemporânea de Teerã




O Museu de Arte Contemporânea de Teerã (em persa موزه هنرهای معاصر تهران) foi inaugurado em 1977, a partir do acervo adquirido pela imperatriz Farah Pahlavi e a seleção das peças ficou a cargo do arquiteto Kamran Diba, primo de Farah, responsável também pelo projeto do edifício-sede do museu, localizado no Parque Laleh, na capital do país.


O museu possui uma das mais completas, melhores e valiosas coleções de arte ocidental no continente asiático, desde o período do Impressionismo às últimas décadas do século XX, ostentando obras de Jackson Pollock, Francis Bacon, Andy Warhol, Edvard Munch, René Magritte e Mark Rothko. 


Abriga também um conjunto expressivo de arte persa e iraniana, a partir do século XVI, além de manter biblioteca, cinemateca e exposições temporárias.


As peças passaram mais de 30 anos atulhadas no porão do Museu de Arte Contemporânea de Teerã (Tmoca), pegando poeira. Censores do Irã classificaram algumas delas como anti-islâmicas, pornográficas ou excessivamente gays, e elas nunca foram expostas ao público. Outras foram exibidas apenas uma ou duas vezes. 


Agora, várias pinturas do acervo estão sendo exibidas pela primeira vez em Teerã, como parte de uma exposição do museu chamada Pop Art & Op Art, com obras de Warhol, David Hockney, Roy Lichtenstein, Victor Vasarely, Richard Hamilton e Jasper Johns.


"Muitas das obras na exposição estão sendo expostas pela primeira vez", disse Hasan Noferesti, diretor de programas artísticos do museu; "O objetivo da exposição é mostrar a evolução desses movimentos artísticos", afirma o diretor. 

 


O acervo inclui "Mural on Indian Red Ground", considerada uma das obras mais importantes de Pollock e com valor estimado em mais de US$ 250 milhões, e também peças importantes de Picasso, Van Gogh, Monet, Pissarro, Renoir, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Degas, Whistler e Marcel Duchamp.





Mural em uma terra indígena Red, Pollock.






Menina com Lovelock 1889, Lautrec.






Gabrielle com a camisa aberta 1907, Renoir.


Há até mesmo obras de artistas que a ex-imperatriz conheceu pessoalmente, com o pintor franco-russo Marc Chagall e o escultor inglês Henry Moore. Estima-se que o acervo todo valha mais de US$ 2,5 bilhões.


Em 2005, um grande número de pinturas saiu do porão para uma exposição. O evento causou polêmica. "Two Figures Lying on a Bed with Attendants", obra de Francis Bacon com conteúdo aparentemente homossexual, foi considerada inadequada e retirada da exposição.





"Duas figuras deitado em uma cama com Atendentes", Triptico de Francis Bacon



Por fim, o museu conserva um amplo conjunto de obras de artistas contemporâneos iranianos, nomeadamente Noreen Motamed. Há também uma coleção de miniaturas persas, datadas a partir do século XVI.




Noreen Motamed