Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

17 de dezembro de 2013

Sucesso total "Continuum Design"



DEVIDO AO GRANDE SUCESSO O BAZAR NA CONTINUUM DESIGN CONTINUA ATÉ 23/12

O Natal está chegando e nada melhor do que presentear amigos e parentes com peças de arte e design.
 
Valorize o seu presente e a pessoa que receber se sentirá valorizada. Torne o seu presente inesquecível!
 
 
Jogo americano em lona reciclada de caminhão - Aline Hannun

Não percam o Bazar de Arte e Design da Continuum, lá você vai encontrar peças em pintura, aquarela e design feitos com materiais reciclados produzidos por seis artistas plásticas.
 
 
 
Pequeno Formato Flores - lona reciclada de caminhão, madeira de demolição, acrílica - 42X42 cm - Aline Hannun

 Bia Gueiros apresenta sua coleção de luminárias. Clara Marinho expões pratos e objetos em vidro moldado e pintado. Aline Hannun mostra opções de quadros e telas em pequenos formatos, jogos americanos e calendários em lona reciclada de caminhão. As aquarelas em papeis e tecidos ficam por conta de Silvia Fischetti. A ceramista e professora Dalila Nascimento trás iluminação e objetos de design em cerâmica. As rendas, xales e bijus feitos em látex são a marca registrada de Rita Agueira.
 
 
"Bispo do Rosário" - mista s/ lona reciclada de caminhão 53X53 cm  Aline Hannun

Tudo a preço de Bazar.

IMPERDÍVEL!!!

 
Continuum Design - Rua Fidalga, 516 - Vila Madalena
Dias 13 e 14 de dezembro das 11h ás 18h
 
 
 
 
 
 

10 de dezembro de 2013

A história de Caravaggio



Medusa

Michelangelo Merisi da Caravaggio: nasceu em Milão em setembro de 1571 e morreu em Porto Ercole em julho de 1610. Caravagio foi um dos pintores Italianos mais atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre os anos de 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal de sua família, que ele adotou como nome artístico.


Mesmo ainda vivo, Caravaggio era considerado enigmático, fascinante e perigoso. Nascido em Milão, onde seu pai, Fermo Merisi, era administrador e arquiteto-decorador do Marquês de Caravaggio. Michelangelo Merisi surgiu na cena artística romana em 1600.
 
Nunca lhe faltaram comissões ou patronos. Porém ele lidou com seu sucesso de maneira atroz. Uma nota precocemente publicada sobre ele em 1604, descrevia seu estilo de vida três anos antes: “após uma quinzena de trabalho, ele irá vagar por um mês ou dois com uma espada a seu lado e um servo o seguindo, de um salão de baile para outro, sempre pronto para se envolver em alguma luta ou discussão, de tal maneira que é bastante torpe acompanhá-lo.” (Floris Claes van Dijk; Roma, 1601.)



Considerado um farrista inconseqüente, ele tinha muitos problemas com a polícia, sem dinheiro, buscava brigas nos pulgueiros da cidade. Em 1606, mata um jovem durante uma briga e foge de Roma, com a cabeça a prêmio. Em Malta (1608) envolve-se em outra briga, e mais outra em Nápoles (1609), possivelmente um atentado premeditado contra a sua vida devido suas ações, por inimigos nunca identificados. No ano seguinte, após uma carreira de pouco mais do que uma década, Caravaggio estava morto, aos 38 anos.
 
 


Caravaggio tomava emprestada a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma para retratar Maria e os apóstolos. Sua inspiração era entre comerciantes, prostitutas, marinheiros, todo o tipo de pessoas que não eram de nobre estirpe e que tivessem grande expressão, como suas obras retratam. Talvez tenha sido um dos primeiros artistas a saber conciliar a arte com o ministério de Jesus, que aconteceu exatamente entre pescadores, lavradores e prostitutas.
 

 
O artista levou este princípio estético às últimas consequências, a ponto de ter sido acusado de usar o corpo de uma prostituta fisgada morta do rio Tibre para pintar A Morte da Virgem. Esta foi uma das duas mais importantes características das suas pinturas: retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma.
 
 


A outra característica marcante foi a dimensão e impacto realista que ele deu aos seus quadros, ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro, e agrupar a cena em primeiro plano com focos intenso de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombra e luz é marcante em seus quadros e atrai o observador para dentro da cena – como fica bem demonstrado em A Ceia em casa de Emmaus. Os efeitos de iluminação que Caravaggio criou receberam um nome específico: tenebrismo.
 
 


No fim do Renascimento, os grandes mestres caminhavam para uma visão mais obscura e realista das escrituras sagradas, como se vê principalmente em: A Conversão de São Paulo e no Martírio de São Pedro – afrescos de Michelangelo Buonarroti, realizados na Cappella Paolina, no Palácio Vaticano.
  


Detalhe da obra A Conversão de São Paulo e no Martírio de São Pedro

Formado em Milão, instalou-se em Roma por volta de 1592. Em 1599 realizou a decoração da capela de São Mateus, na igreja de S. Luigi dei Francesi, depois trabalhou para a igreja de Santa Maria Del Popolo e para a igreja de Santo Agostinho. Em 1606, perseguido pela justiça, após matar um homem em uma briga, acabou fugindo de Roma. Passou por Nápoles, depois por Malta e pela Sicília, onde pintou telas de lirismo transfigurado, como: A ressureição de Lázaro (Messina), na qual, sob o pavor de um imenso espaço vazio, um raio de luz rasante parece imobilizar o drama sagrado.
 
 
Voltava a Roma, quando morreu vítima de Malária. Caravaggio reagiu às convenções do maneirismo e opôs a elas uma pintura natural, direta, e até mesmo brutal, que por sua franqueza renovou a natureza morta (Cesta de frutas, Milão, Biblioteca Ambrosiana), e as cenas profanas (Baco Doente, Roma, Galeria Borghese), bem como os temas religiosos (Descanso durante fuga para o Egito). Os contrastes de forma e luz sublinham formas maciças que, na maior parte de suas obras, emergem vigorosamente de um fundo negro. A influência que deixou na Europa, através do Caravaggismo, foi muito importante.
 
 
Caravaggismo – Corrente pictórica originária da obra de Caravaggio, caracterizada pelo realismo das representações e pelo vigor dos contrastes de sombra e luz.
 

Assista ao vídeos com algumas obras e detalhes da pintura de Caravaggio

 

 


9 de dezembro de 2013

Brasileiro de Suzano no Louvre de Paris

Jefferson Cardoso Siqueira, 11, pinta quadro em sua escola, na zona rural de Suzano (SP). O garoto teve uma tela sua exposta no museu do Louvre, na França.

Brasileiro de 11 anos expõe quadro no museu do Louvre, na França 

Jefferson Cardoso Siqueira, 11, só foi uma vez ao museu, no parque Ibirapuera. A escola em que estuda não tem sala de artes, e nenhum quadro enfeita as paredes de sua casa. Isso não impediu, porém, o garoto de gostar de desenho e de ter uma pintura sua exposta no famoso museu do Louvre, que fica na França e abriga a "Monalisa" e outros quadros importantes.

"Quando falaram que iriam exibir meu quadro, todo mundo na escola começou a chorar. Eu não estava entendendo nada, nunca tinha ouvido falar do Louvre", diz o garoto, que mora na zona rural de Suzano (a 44 km de São Paulo).

O convite foi em 2012, mas o quadro chegou ao Louvre em outubro deste ano. Diva Pavesi, brasileira que promove a cultura do Brasil na França, visitou a escola estadual Helena Zerrenner, onde Jefferson estuda, para dar uma palestra.

Para presenteá-la, o menino foi convidado a pintar um quadro. "Foi o primeiro da minha vida. A professora de artes sugeriu que eu fizesse o 'Abaporu' com as cores do Romero Britto, porque a gente já tinha estudado os dois", diz. A palestrante decidiu incluir a obra em uma exposição no Louvre.

"Eu queria ter visto o quadro lá. Acho que Paris é toda iluminada", acredita o garoto, cujo lugar mais longe para onde viajou foi Cunha (a 231 km de São Paulo). "É o contrário da França, só tem mato."

A exposição não levou o garoto à Europa, mas lhe trouxe mudanças. "Vou pintar telas nas férias para a sala de casa ficar bonita." Animado, em 2014, fará cursos de pintura e de música.

 
 
O quadro de Jefferson exposto no Louvre é uma versão do "Abaporu" --uma das obras mais famosos de Tarsila do Amaral (1886-1973)-- com técnicas do pintor Romero Britto. A pintura ficou pronta em três dias.
 





6 de dezembro de 2013

Sugestões para presentear neste Natal by Aline Hannun

 
Detalhe da pintura
 
 
Lenços e echarpes em seda pura pintados a mão by Aline Hannun

Nesta Natal presenteie com bom gosto, charme e exclusividade. Quem não vai gostar de receber um lenço ou echarpe em seda pura pintada a mão. Tenha certeza. Sua lembrança será inesquecível!!!


 
Lenço seda pura 58 X 58 cm
 
 
 
Lenço seda pura 68 X 68 cm
 
 
 
Echarpe seda pura 1,45 X 35 cm


Para outras opções de estampas, tamanhos e preços.
 
Entre em contato: alinehannun@gmail.com
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

3 de dezembro de 2013

Conto "O Avarento"


 Riqueza                   Camponesa           Avareza
 
 O Avarento
 
Senhor dono da razão, aquele que tudo sabia, mas nada fazia, o Avarento na sua ganância e cego pelas emoções e sensações da vida, estava sempre à espreita de um alvo fácil, para dar um bote, pois lutar, construir, para depois usufruir, eram coisas que não existiam em sua vida.
 
Riqueza, por outro lado, na sua inocência, mostrava e distribuía a todos os seus valores: amar, respeitar, compartilhar e, assim multiplicar.
 
Avarento não entendia – O que acontece? Será mágica? – pensava ele. Mas o que ele não enxergava é que atrás da Riqueza vinha sempre a Camponesa a arar, plantar e cultivar, embora nem sempre o fizesse de forma regular. Mas sua intenção era que, na próxima passagem da Riqueza, esta pudesse iniciar um novo ciclo.
 
Quando Avarento descobriu o “segredo”, só restou a ele caminhar de cabeça baixa a procura de algum níquel perdido, até a primeira taberna e lá sentar-se para beber, como era de costume, pensando em como sair de lá, sem pagar a conta.
 
Conto criado a partir de cartas de baralhos desenhados - Aline Hannun
 
 
 
 
 

29 de novembro de 2013

Tesouro Nazista divulga quadros de grandes artistas


 

'Lioness', de Eugene Delacroix, está entre as obras encontradas no tesouro nazista
 
Alemanha divulga imagens de quadros de Picasso e Cézanne do "tesouro nazista"

Autoridades alemãs divulgaram no site
lostart.de fotos de mais 101 desenhos e aquarelas que estavam entre as cerca de 1.400 obras do tesouro artístico encontrado em um apartamento em Munique, em 2012, a descoberta, no entanto, foi anunciada apenas no início deste mês.

Entre as novas imagens postadas, estão obras de Picasso, Degas, Delacroix e Cezanne.

O governo alemão havia anunciado que divulgaria progressivamente fotos de 590 obras. Até o momento, 219 quadros estão na internet. Imagens de artistas como Munch e Toulouse-Lautrec já haviam sido divulgadas.
O "tesouro" foi encontrado no apartamento do idoso Cornelius Gurlitt, filho de um negociante de arte, em fevereiro de 2002. As obras divulgadas estão sob suspeita de terem sido roubadas de judeus durante o regime nazista.
 


Obra do artista alemão Otto Dix. A coleção de mais de 1,4 mil telas apreendida pelas autoridades alemãs em um apartamento de Munique, a qual inclui desde joias do século XIX até obras nunca catalogadas, também conta com obras desconhecidas de artistas como Marc Chagall e Otto Dix, segundo os investigadores do caso.
 
Em uma entrevista concedida à AFP em 22 de novembro, Nana Dix, neta do pintor alemão Otto Dix, que também tem obras no "tesouro nazista" de Munique, considerou "escandalosa" a atitude da Alemanha na espoliação de obras de arte durante o Terceiro Reich.
  


Pintura do artista alemão Franz Marc, intitulada "Pferde in Landschaft" ("Cavalos na Paisagem").
 
A promotoria de Augsburgo revelou os primeiros dados oficiais sobre a operação. Trata-se de 1.285 quadros não emoldurados e 121 emoldurados, sendo que o mais antigo é datado no século 16. De acordo com os investigadores, além da grande quantidade de sujeira e de pó, todas as obras se encontram em perfeito estado.
 
 
A pintura de Max Liebermann, "Zwei Reiter am Strande" ("Dois cavaleiros na Praia"), foi projetada durante a coletiva de imprensa.
 


Obra do alemão Carl Spitzweg, intitulada "Musizierendes Paar" ("Casal Fazendo Música"). Calcula-se que o valor total dos 1.400 desenhos, esboços e quadros pode superar um bilhão de euros.
 
 
 
 
 
 


28 de novembro de 2013

Estação Pinacoteca de São Paulo



A Estação Pinacoteca oferece ao público diversos espaços expositivos, além do Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin 
 
O prédio onde funcionou, por mais de meio século, o Dops (Departamento Estadual de Ordem e Política Social), no centro de São Paulo, recebeu o nome de Estação Pinacoteca. O antigo prédio, inaugurado em 1914, e projetado por Ramos de Azevedo para servir de armazém da Cia. Sorocabana, foi totalmente restaurado de acordo com projeto do arquiteto Haron Cohen.

Hoje, o espaço de 8 mil m2, apresenta condições técnicas ideais para as atividades museológicas que realiza. Um acordo de cooperação técnica com a Fundação Nemirovsky permitiu a instalação da entidade na Estação Pinacoteca e a exibição de sua Coleção, um dos mais importantes acervos de arte moderna do País.

A Estação Pinacoteca oferece ao público diversos espaços expositivos, além do Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, assim denominado em homenagem ao casal paulista que foi grande incentivador da gravura no Brasil.
 
O Gabinete conta com dois espaços expositivos, um ateliê de impressão, para desenvolvimento de projetos de artistas e oferece consulta pública ao acervo de 2000 gravuras pertencentes ao museu.

O espaço abriga, ainda, um centro de memória para a preservação e pesquisa da história da própria Pinacoteca e a Biblioteca Walter Wey. O local onde ficavam confinados os presos no antigo prédio do DOPS deu lugar ao Memorial da Resistência, que conta com quatro celas e um totem multimídia, onde o público tem acesso ao acervo de fichas e prontuários de pessoas que passaram por lá, como Monteiro Lobato e Mário Covas, ou tiveram seu nome registrado na época da ditadura, como o presidente Fernando Henrique Cardoso e o ator Paulo Autran. Esse espaço está hoje sob responsabilidade do Arquivo do Estado de São Paulo. Consolidando também o papel educativo desempenhado pelo Museu, são desenvolvidas na Estação Pinacoteca atividades de capacitação de professores.
 
 

Angelo Venosa na Estação Pinacoteca

Serviço
 
Estação Pinacoteca

Onde: Largo General Osório, 66 - Luz - S. P. - Fone: (11) 33354990

Quando: de terça-feira a domingo, das 10h às 17h30

Quanto: Inteira R$ 6,00 - meia entrada para estudantes e idosos. Para crianças de até 10 anos e aos sábados a entrada é gratuita.





 

25 de novembro de 2013

Christiane Kubrick autora do pôster da 37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo




Pintura feita por mulher de Kubrick será o pôster de mostra

A artista plástica alemã Christiane Kubrick, mulher de Stanley Kubrick, pintou o diretor e um de seus atores nos ensaios para o filme 'Barry Lundon', em 1974.

A tela será o pôster da 37ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em que Kubrick (1928-1999) será homenageado.

"Eu estava com Stanley nas filmagens de 'Barry Lyndon', na Irlanda. Era um prazer especial para uma pintora. Como paisagens e plantas estão entre os meus temas favoritos, o lindo interior irlandês foi um banquete para mim." 
 
 
"Rehearsal in the Rain (Ensaio na Chuva)", 1974, óleo sobre tela, Christiane Kubrick
 
Outras telas da artista
  




A artista posando na frente de sua tela
 
 


 
 
 
 
 
 

21 de novembro de 2013

Artista Britânico Eddie Peake expõe em São Paulo


Eddie Peake e seu ateliê

Britânico da vez, Eddie Peake faz a sua 1ª exposição em São Paulo

Na última quinta, uma pequena multidão esperava apertada no saguão do Instituto Suíço, no Soho, em Nova York, pelo início da performance "Endymion", do artista britânico Eddie Peake.

Com pouco mais de 30 anos, Peake foi uma das principais atrações da Performa, prestigiosa bienal dedicada ao gênero, criada por RoseLee Goldberg em 2004.

O público rapidamente ocupou as margens da sala de dois níveis onde sete bailarinos, quatro pintados de ouro e três de negro, encenaram uma coreografia na qual distanciamento e contato, frieza e erotismo se alternavam ao som eletrônico.



Peake é o mais jovem a ser representado pela White Cube, galeria de arte do Reino Unido.
 
Ele inaugurou este mês a filial paulista, com sua primeira mostra na América do Sul. A exposição, com 19 obras inéditas, "Caustic Community (Masks and Mirrors)" apresenta um diálogo entre duas séries de pinturas: a "de máscara" e a "de espelho".
Peake não é --como ele mesmo diz-- "um expert em cultura brasileira". 

"Mas incidentalmente", conta,
"usei um sample de Sarah Vaughan (1924-1990) cantando 'Dindi', de Tom Jobim (1927-1994), na performance de Nova York". 
 


Obra em acrílico e óleo sobre tela de Peake, que estará exposta até fevereiro de 2014

Inglês, ele também gosta de futebol --e logo que chegou a São Paulo foi assistir a um decepcionante 0 x 0 entre Corinthians e Vasco.

"Quando era estudante escrevi um ensaio sobre conexões entre futebol e arte que, honestamente, não deveria ser muito bom, mas lembro de ter lido um monte de coisas sobre futebol brasileiro". 

Uma das razões do sucesso midiático de Peake deve-se a uma combinação de futebol, sexo e voyeurismo. 
 


O artista inglês Eddie Peake em retrato tirado no Royal Academy of Arts, em Londres

Em 2012, encenou a performance "Touch", que consistia numa verdadeira "pelada": cinco jogadores de cada lado disputavam a pelota com uniformes que se resumiam a meias e chuteiras.

"Há alguns anos eu trabalho com imagens sexuais e temas correlatos. Em parte, isso se deve ao fato de que esse imaginário ressoa em mim de um modo que transcende a linguagem verbal", explica.

Artista emergente da vez, Peake evita o assunto. Questionado sobre um hype em torno dele, respondeu: "No comments".

Serviço:

EDDIE PEAKE - CAUSTIC COMMUNITY (MASKS AND MIRRORS)

QUANDO: de ter. a sáb., das 11h às 19h; até 08/02

ONDE: White Cube - R. Agostinho Rodrigues Filho, 550, tel. (11) 4329 4474)
 
Entrada gratuita

Classificação livre
 
 
 
 
 

 

19 de novembro de 2013

Liechtenstein Museum em Viena



UM LUGAR ONDE SE SENTE O BARROCO  

O museu foi aberto ao público em 1938, contendo vários ambientes, como o Liechtenstein Garden Palace e o Liechtenstein City Palace, em Viena.

No dia 29 de março de 2004 foi inaugurado em Viena o Museum Liechtenstein que abriga a maior e mais importante coleção privada do mundo: a coleção do príncipe Hans-Adam II de Liechtenstein.  Devido ao baixo número de visitantes o museu foi fechado, reabrindo somente em novembro de 2011. De acordo com o site oficial, "os destaques das coleções principescas pode ser visto exclusivamente como parte de um pacote de evento ou um pré-agendados visita guiada".
 
O museu mostra obras-primas a partir do início do Renascimento até o Barroco com quadros de Raffael, Giulio Romano, Peter Paul Rubens, Anthonis van Dyck e Frans Hals, bem como esculturas de Mantegna, Giambologna e Adrian de Fries.
  

Retrato de um homem - Raffael


Guidi Maria Annunciata
 
As coleções também incluem preciosas estamparias, gravuras, artigos em bronze italiano dos séculos XVI e XVII, objetos, móveis, tapetes, porcelanas e tudo que foi de propriedade da família.
 

Monaco, Madona com criança e dois anjos


Porcelana Imperial vinda de Viena
 
O Liechtenstein Palace, de propriedade da família principesca de Liechtenstein, é uma jóia architeturale e uma magnífica residência aristocrática situado no coração de Viena, perto do Burgtheater e o Volksgarten.

Considerado o primeiro grande edifício da alta idade barroca em Viena, destacam-se os tetos de estuque barroco, que se fundem com interiores opulentos Rococó Revival, móveis originais e piso em parquet de autoria de Michael Thonet, para formar um todo harmonioso, revelando insights sobre a vida aristocrática de épocas passadas.
 

O Liechtenstein Garden Palace é o lar de uma das maiores e mais importante coleções de arte privada, de propriedade do Príncipe von und zu Liechtenstein ( Príncipe de e para Liechtenstein). Situado em um extenso parque, o jardim possui uma atmosfera única, transmitindo uma impressão de vida aristocrática do passado.

Visitas guiadas exclusivas da Coleção Principesco revelam uma visão fascinante sobre 400 anos de patrocínio artístico que só pode ser visto exclusivamente como parte de um evento ou de uma visita guiada reservada mediante pedido.

As sextas feiras são reservadas para um tour público guiado (apenas em alemão). O bilhete deve ser comprado antecipadamente.
 
Assista um pouco do que esse deslumbrante palácio pode nos oferecer.
 
 
 
 
Serviço:
 
Palais Liechtenstein GmbH

Onde: Fürstengasse 1 - 1090 Vienna - Tel +43 1 319 57 67-0

office@palaisliechtenstein.com










18 de novembro de 2013

A relação "Crianças e Avós através da arte"


Desenhos de crianças retratando seus avós se tornam realidade para mostrar que envelhecer não é um problema.

Objetivo da ação é mostrar pelo olhar honesto das crianças que idosos podem ser mais ativos do que pensamos.

Yoni Lefevre, uma estudante da
Design Academy de Eindhoven, na Holanda, resolveu usar a imaginação das crianças para mostrar que os idosos podem ser mais ativos do que pensamos e que envelhecer não é nenhum problema. Afinal, ela pensou, qual a forma mais honesta de retratar um idoso senão pela visão de uma criança?

Ela pediu a quatro crianças de 10 e 11 anos que elas desenhassem seus avós. Depois, convidou alguns senhores e senhoras – clientes de sua mãe, que é pedicure – para recriar com roupas e aparatos reais as imagens feitas com lápis de cor e giz de cera. O resultado da experiência pode ser conferido na galeria abaixo.
 

 
 

 
 

 
 
Em outra parte do mundo crianças menos favorecidas retratam através de desenhos o cotidiano de suas vidas. 

Desenhos de crianças palestinas revelam sua visão da Faixa de Gaza



O desenho de uma criança revela como ela vê o mundo? A galeria a seguir pode mostrar que sim. Isso porque ela reúne uma série de desenhos feitos por crianças palestinas, moradoras da Faixa de Gaza, uma das piores zonas de conflito do planeta.

Os desenhos fazem parte do livro “A Child’s View from Gaza: Palestinian Children’s Art and the Fight Against Censorship” (“A visão de uma criança de Gaza: arte de crianças palestinas e a luta contra censura”). A obra coleta as imagens que foram censuradas pelo Museu de Arte Infantil de Oakland, nos EUA.