Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

17 de dezembro de 2013

Sucesso total "Continuum Design"



DEVIDO AO GRANDE SUCESSO O BAZAR NA CONTINUUM DESIGN CONTINUA ATÉ 23/12

O Natal está chegando e nada melhor do que presentear amigos e parentes com peças de arte e design.
 
Valorize o seu presente e a pessoa que receber se sentirá valorizada. Torne o seu presente inesquecível!
 
 
Jogo americano em lona reciclada de caminhão - Aline Hannun

Não percam o Bazar de Arte e Design da Continuum, lá você vai encontrar peças em pintura, aquarela e design feitos com materiais reciclados produzidos por seis artistas plásticas.
 
 
 
Pequeno Formato Flores - lona reciclada de caminhão, madeira de demolição, acrílica - 42X42 cm - Aline Hannun

 Bia Gueiros apresenta sua coleção de luminárias. Clara Marinho expões pratos e objetos em vidro moldado e pintado. Aline Hannun mostra opções de quadros e telas em pequenos formatos, jogos americanos e calendários em lona reciclada de caminhão. As aquarelas em papeis e tecidos ficam por conta de Silvia Fischetti. A ceramista e professora Dalila Nascimento trás iluminação e objetos de design em cerâmica. As rendas, xales e bijus feitos em látex são a marca registrada de Rita Agueira.
 
 
"Bispo do Rosário" - mista s/ lona reciclada de caminhão 53X53 cm  Aline Hannun

Tudo a preço de Bazar.

IMPERDÍVEL!!!

 
Continuum Design - Rua Fidalga, 516 - Vila Madalena
Dias 13 e 14 de dezembro das 11h ás 18h
 
 
 
 
 
 

10 de dezembro de 2013

A história de Caravaggio



Medusa

Michelangelo Merisi da Caravaggio: nasceu em Milão em setembro de 1571 e morreu em Porto Ercole em julho de 1610. Caravagio foi um dos pintores Italianos mais atuante em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre os anos de 1593 e 1610. É normalmente identificado como um artista Barroco, estilo do qual ele é o primeiro grande representante. Caravaggio era o nome da aldeia natal de sua família, que ele adotou como nome artístico.


Mesmo ainda vivo, Caravaggio era considerado enigmático, fascinante e perigoso. Nascido em Milão, onde seu pai, Fermo Merisi, era administrador e arquiteto-decorador do Marquês de Caravaggio. Michelangelo Merisi surgiu na cena artística romana em 1600.
 
Nunca lhe faltaram comissões ou patronos. Porém ele lidou com seu sucesso de maneira atroz. Uma nota precocemente publicada sobre ele em 1604, descrevia seu estilo de vida três anos antes: “após uma quinzena de trabalho, ele irá vagar por um mês ou dois com uma espada a seu lado e um servo o seguindo, de um salão de baile para outro, sempre pronto para se envolver em alguma luta ou discussão, de tal maneira que é bastante torpe acompanhá-lo.” (Floris Claes van Dijk; Roma, 1601.)



Considerado um farrista inconseqüente, ele tinha muitos problemas com a polícia, sem dinheiro, buscava brigas nos pulgueiros da cidade. Em 1606, mata um jovem durante uma briga e foge de Roma, com a cabeça a prêmio. Em Malta (1608) envolve-se em outra briga, e mais outra em Nápoles (1609), possivelmente um atentado premeditado contra a sua vida devido suas ações, por inimigos nunca identificados. No ano seguinte, após uma carreira de pouco mais do que uma década, Caravaggio estava morto, aos 38 anos.
 
 


Caravaggio tomava emprestada a imagem de pessoas comuns das ruas de Roma para retratar Maria e os apóstolos. Sua inspiração era entre comerciantes, prostitutas, marinheiros, todo o tipo de pessoas que não eram de nobre estirpe e que tivessem grande expressão, como suas obras retratam. Talvez tenha sido um dos primeiros artistas a saber conciliar a arte com o ministério de Jesus, que aconteceu exatamente entre pescadores, lavradores e prostitutas.
 

 
O artista levou este princípio estético às últimas consequências, a ponto de ter sido acusado de usar o corpo de uma prostituta fisgada morta do rio Tibre para pintar A Morte da Virgem. Esta foi uma das duas mais importantes características das suas pinturas: retratar o aspecto mundano dos eventos bíblicos, usando o povo comum das ruas de Roma.
 
 


A outra característica marcante foi a dimensão e impacto realista que ele deu aos seus quadros, ao usar um fundo sempre raso, obscuro, muitas vezes totalmente negro, e agrupar a cena em primeiro plano com focos intenso de luz sobre os detalhes, geralmente os rostos. Este uso de sombra e luz é marcante em seus quadros e atrai o observador para dentro da cena – como fica bem demonstrado em A Ceia em casa de Emmaus. Os efeitos de iluminação que Caravaggio criou receberam um nome específico: tenebrismo.
 
 


No fim do Renascimento, os grandes mestres caminhavam para uma visão mais obscura e realista das escrituras sagradas, como se vê principalmente em: A Conversão de São Paulo e no Martírio de São Pedro – afrescos de Michelangelo Buonarroti, realizados na Cappella Paolina, no Palácio Vaticano.
  


Detalhe da obra A Conversão de São Paulo e no Martírio de São Pedro

Formado em Milão, instalou-se em Roma por volta de 1592. Em 1599 realizou a decoração da capela de São Mateus, na igreja de S. Luigi dei Francesi, depois trabalhou para a igreja de Santa Maria Del Popolo e para a igreja de Santo Agostinho. Em 1606, perseguido pela justiça, após matar um homem em uma briga, acabou fugindo de Roma. Passou por Nápoles, depois por Malta e pela Sicília, onde pintou telas de lirismo transfigurado, como: A ressureição de Lázaro (Messina), na qual, sob o pavor de um imenso espaço vazio, um raio de luz rasante parece imobilizar o drama sagrado.
 
 
Voltava a Roma, quando morreu vítima de Malária. Caravaggio reagiu às convenções do maneirismo e opôs a elas uma pintura natural, direta, e até mesmo brutal, que por sua franqueza renovou a natureza morta (Cesta de frutas, Milão, Biblioteca Ambrosiana), e as cenas profanas (Baco Doente, Roma, Galeria Borghese), bem como os temas religiosos (Descanso durante fuga para o Egito). Os contrastes de forma e luz sublinham formas maciças que, na maior parte de suas obras, emergem vigorosamente de um fundo negro. A influência que deixou na Europa, através do Caravaggismo, foi muito importante.
 
 
Caravaggismo – Corrente pictórica originária da obra de Caravaggio, caracterizada pelo realismo das representações e pelo vigor dos contrastes de sombra e luz.
 

Assista ao vídeos com algumas obras e detalhes da pintura de Caravaggio

 

 


9 de dezembro de 2013

Brasileiro de Suzano no Louvre de Paris

Jefferson Cardoso Siqueira, 11, pinta quadro em sua escola, na zona rural de Suzano (SP). O garoto teve uma tela sua exposta no museu do Louvre, na França.

Brasileiro de 11 anos expõe quadro no museu do Louvre, na França 

Jefferson Cardoso Siqueira, 11, só foi uma vez ao museu, no parque Ibirapuera. A escola em que estuda não tem sala de artes, e nenhum quadro enfeita as paredes de sua casa. Isso não impediu, porém, o garoto de gostar de desenho e de ter uma pintura sua exposta no famoso museu do Louvre, que fica na França e abriga a "Monalisa" e outros quadros importantes.

"Quando falaram que iriam exibir meu quadro, todo mundo na escola começou a chorar. Eu não estava entendendo nada, nunca tinha ouvido falar do Louvre", diz o garoto, que mora na zona rural de Suzano (a 44 km de São Paulo).

O convite foi em 2012, mas o quadro chegou ao Louvre em outubro deste ano. Diva Pavesi, brasileira que promove a cultura do Brasil na França, visitou a escola estadual Helena Zerrenner, onde Jefferson estuda, para dar uma palestra.

Para presenteá-la, o menino foi convidado a pintar um quadro. "Foi o primeiro da minha vida. A professora de artes sugeriu que eu fizesse o 'Abaporu' com as cores do Romero Britto, porque a gente já tinha estudado os dois", diz. A palestrante decidiu incluir a obra em uma exposição no Louvre.

"Eu queria ter visto o quadro lá. Acho que Paris é toda iluminada", acredita o garoto, cujo lugar mais longe para onde viajou foi Cunha (a 231 km de São Paulo). "É o contrário da França, só tem mato."

A exposição não levou o garoto à Europa, mas lhe trouxe mudanças. "Vou pintar telas nas férias para a sala de casa ficar bonita." Animado, em 2014, fará cursos de pintura e de música.

 
 
O quadro de Jefferson exposto no Louvre é uma versão do "Abaporu" --uma das obras mais famosos de Tarsila do Amaral (1886-1973)-- com técnicas do pintor Romero Britto. A pintura ficou pronta em três dias.
 





6 de dezembro de 2013

Sugestões para presentear neste Natal by Aline Hannun

 
Detalhe da pintura
 
 
Lenços e echarpes em seda pura pintados a mão by Aline Hannun

Nesta Natal presenteie com bom gosto, charme e exclusividade. Quem não vai gostar de receber um lenço ou echarpe em seda pura pintada a mão. Tenha certeza. Sua lembrança será inesquecível!!!


 
Lenço seda pura 58 X 58 cm
 
 
 
Lenço seda pura 68 X 68 cm
 
 
 
Echarpe seda pura 1,45 X 35 cm


Para outras opções de estampas, tamanhos e preços.
 
Entre em contato: alinehannun@gmail.com
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

3 de dezembro de 2013

Conto "O Avarento"


 Riqueza                   Camponesa           Avareza
 
 O Avarento
 
Senhor dono da razão, aquele que tudo sabia, mas nada fazia, o Avarento na sua ganância e cego pelas emoções e sensações da vida, estava sempre à espreita de um alvo fácil, para dar um bote, pois lutar, construir, para depois usufruir, eram coisas que não existiam em sua vida.
 
Riqueza, por outro lado, na sua inocência, mostrava e distribuía a todos os seus valores: amar, respeitar, compartilhar e, assim multiplicar.
 
Avarento não entendia – O que acontece? Será mágica? – pensava ele. Mas o que ele não enxergava é que atrás da Riqueza vinha sempre a Camponesa a arar, plantar e cultivar, embora nem sempre o fizesse de forma regular. Mas sua intenção era que, na próxima passagem da Riqueza, esta pudesse iniciar um novo ciclo.
 
Quando Avarento descobriu o “segredo”, só restou a ele caminhar de cabeça baixa a procura de algum níquel perdido, até a primeira taberna e lá sentar-se para beber, como era de costume, pensando em como sair de lá, sem pagar a conta.
 
Conto criado a partir de cartas de baralhos desenhados - Aline Hannun