Brasil ganha espaço na maior feira de arte das Américas
Diante da piscina art déco do hotel Raleigh, em Miami, Marc Spiegler, num terno bege, foi o centro das atenções e alvo dos fotógrafos. Rodeado dos mandachuvas da arte contemporânea, ele abriu a feira suíça Art Basel no momento em que o evento parece ter atingido o auge da popularidade e despertado polêmicas.
Antes do início, a feira foi atacada por críticos de peso por transformar arte contemporânea num circo de ostentação dos supermilionários que comandam o mercado. O comentário despertou a ira de colecionadores, que saíram em defesa do papel de mecenas que desempenham.
Neste ano, a Art Basel Miami Beach, a maior feira de arte das Américas, registrou uma presença recorde de galerias brasileiras --14 delas bateram ponto no balneário americano. No total participaram mais de 260 galerias da América do Norte, Europa, América Latina, Ásia e África, apresentando trabalhos de mais de 2.000 artistas dos séculos XX e XXI.
As galerias expositoras estavam entre os negociantes de arte do mundo mais respeitados, oferecendo peças excepcionais dos artistas renomados e dos recém-chegados. A feira ofereceu também arte performática, projetos de arte pública e vídeo-arte. O evento foi uma fonte vital para os amantes da arte, permitindo-lhes descobrir novos desenvolvimentos da arte contemporânea.
Programas especiais para colecionadores de arte e curadores também ajudaram a tornar o evento um momento especial de encontro com a arte. A Art Basel Miami Beach, é considerada - o ponto de encontro favorito de inverno para o mundo da arte internacional.
O grupo suíço MCH, que controla o evento comercial, comprou a feira de arte de Hong Kong, exportando sua marca para o centro do mercado asiático.
Em 1970, quando fundou a marca Art Basel na cidade suíça de Basileia, o grupo se firmou como potência imbatível no mercado das artes visuais e se mantém até hoje no topo do ranking -- grife global que se estende por três continentes.
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