"O Rijksmuseum escreverá uma nova página de sua história", afirmou o diretor do museu, Wim Pijbes. "Tudo mudou de lugar, exceto uma pintura, A Ronda Noturna", disse, referindo-se à tela mais famosa do artista holandês Rembrandt. Principal atração do museu, a pintura de 3,8 metros de altura e 4,5 metros de largura tem seu próprio salão desde 1885, data na qual o Rijksmuseum se instalou no imóvel que ocupa atualmente.
"Nossa ambição é que toda criança holandesa veja 'A Ronda Noturna' antes de completar 12 ou 13 anos", disse Pijbes. "O Rijksmuseum reúne as pessoas, a arte e a história", acrescentou.
Os trabalhos de renovação do Rijksmuseum foram financiados pelo Estado holandês - através do Ministério da Cultura - pelo próprio museu e por outros patrocinadores, como a empresa Philips e a ING.
O Rijksmuseum abriu suas portas oficialmente no dia 13 de abril, na presença da rainha Beatrix da Holanda. Este evento marcou a última aparição oficial da soberana como chefe de Estado, após sua surpreendente abdicação a favor de seu filho, o príncipe Willem-Alexander.
Cerca de 8.000 peças estão expostas em 80 salas. O museu conta com uma superfície total de 30 mil metros quadrados. No pátio do museu encontra-se agora o pavilhão asiático, um edifício ultramoderno de vidro e concreto chamado de porta-jóias, que abriga uma coleção de arte asiática.
Imp-Asiatica-Guanyn - O Pavilhão Asiático é o único espaço do Rijks em que as paredes são brancas
Pinturas acompanhadas por objetos de época
Responsáveis pela renovação, os arquitetos de Sevilha Antonio Cruz e Antonio Ortiz tinham como lema valorizar o trabalho romântico-gótico de Pierre Cuypers, o arquiteto holandês que desenhou o edifício que abriga o Rijksmuseum desde 1885.
O trabalho de acondicionamento das salas foi confiado ao francês Jean-Michel Wilmotte, conhecido principalmente por seu trabalho no museu do Louvre. A maior inovação reside na maneira pela qual as obras estão apresentadas: já não se trata de separar as armas, móveis ou pinturas em diferentes salas, agora todas as obras estão ordenadas por períodos históricos, e ao estarem juntas se tornam uma janela de sua época.
Réplica de navio na ala reservada a obras do século 17.
Assim, as telas do jovem Rembrandt estão acompanhadas por um armário de ébano fabricado por um de seus amigos, Herman Doomer, por uma taça em forma de ostra feita por outro de seus amigos, Jan Lutma, e por um retrato do poeta Constantin Huygens, que escreveu sobre Rembrandt.
Tobias e Ana - 1626 - Rembrandt
Mulher de Azul Lendo uma Carta - 1663 - Johannes Vermeer
Onde está Moça com brinco de pérola? Adoro esse quadro do Vermeer e a história dele. O livro insinua um clima entre ele e a criada, cercado de sensualidade e palavras não ditas. Muito bom.
ResponderExcluirVou tentar localizá-lo. Bj
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