Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

9 de outubro de 2012

Dia das crianças no Museu da Casa Brasileira



Fachada do Museu da Casa Brasileira 

No dia das crianças o MCB apresenta Brasileirinhos 2, com Paulo Bira.

Paulo Bira e as canções inéditas de “Brasileirinhos 2” na  segunda edição do projeto lançado em 2010 e indicado ao Grammy Latino.


Inspirado por poemas do escritor Lalau e pelas ilustrações de Laurabeatriz, o músico explora as sonoridades do Brasil, dedicando um som para cada bicho em um alerta sobre a extinção dos animais.

No mesmo dia, às 14h30, o Núcleo Educativo do MCB propõe a oficina “Bicho de fantoche, brincadeira de bicho”

Pais e filhos poderão criar e brincar com os bichos ameaçados de extinção que fazem parte do espetáculo “Brasileirinhos 2”.

Ouçam o trecho de uma das canções.



Sobre o Museu da Casa Brasileira

O Museu da Casa Brasileira é o único do país especializado em design e arquitetura e se tornou uma referência nacional e internacional nesses temas. Sua iniciativa mais conhecida é o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, que vem sendo realizado desde 1986 e está em sua 20ª edição este ano.

Para o público em geral, o que vem à mente quando se fala nele é a sua sede, numa localização privilegiada, uma mansão da década de 40, quase no cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim, um verdadeiro oásis no meio dos prédios da região, com seu jardim de 6.600 metros quadrados.

Integrante da rede de museus mantidos pelo governo estadual e vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, o MCB foi criado em 1970, com a denominação de Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro. Recebeu o nome atual em 1971, por sugestão de Sérgio Buarque de Holanda, quando era dirigido pelo historiador Ernani da Silva Bruno.

Em 1972 o Museu ganhou sua sede, a mansão em estilo neoclássico construída entre 1942 e 1945 para abrigar a residência do ex-prefeito de São Paulo (1934 - 1938), Fábio da Silva Prado, e sua esposa Renata Crespi Prado.
O projeto, do arquiteto paraense Wladimir Alves de Souza, reproduz as linhas do Palácio Imperial de Petrópolis. Sua construção testemunha a expansão urbana da primeira metade do século XX em São Paulo, quando as elites paulistanas saíram do centro em direção aos bairros-jardins.

O casal viveu na residência durante 18 anos, e transformou-a num local de grandes recepções oficiais. Com a morte de Fábio Prado, sem herdeiros, Renata Crespi acabou por deixar a casa e em 1968 transferiu sua posse à Fundação Padre Anchieta. A Fundação, por sua vez, cedeu o prédio em comodato à Secretaria de Estado da Cultura.

A atual diretora, Adélia Borges, jornalista e curadora, assumiu o cargo em maio de 2003. Ela imprimiu um novo ritmo às atividades do museu, com a multiplicação das exposições temporárias, primorosas pela alta qualidade, trafegando entre o design erudito, o popular, e as diversas manifestações da arquitetura.

Para mais informações, acesse o site.

 
 
 
 

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