Vaso grego do século V a.C., com figura de um cantor.
O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período.
Arquitetura Grega
Acrópole de Atenas
Templo de Zeus
A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:
Dórico: estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
Jônico: este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.
Exemplos de construções da Grécia Antiga:
Tempo de Ártemis em Éfeso
Farol de Alexandria
Colosso de Rodes
A escultura na Grécia
A escultura devia representar uma ideal de harmonia, equilíbrio e racionalidade. As obras eram caracterizadas pelo movimento, a serenidade, e a expressividade. Os gregos davam uma grande importância à figura humana, à representação do nu e à escala humana nas estátuas. As estátuas tinham rigor técnico, corretas noções de anatomia e regras geométricas - representavam a figura humana à proporção da realidade. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas principalmente relacionadas às Olimpíadas também foram abordadas pelos escultores gregos.
No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia , Vênus de Milo e o templo de Zeus, na cidade de Pérgamo.
Vitória da Samotrácia
A pintura na Grécia Antiga
A pintura mural
Alguns vestígios da pintura daquele período são encontrados em murais de Ístmia, em métopes* de Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto e Atenas, e traem a influência da arte egípcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos.
*Métope: Intervalo entre os tríglifos de um friso dórico, coberto por placa de mármore ou ornado com florões.
Mural etrusco na Tumba dos Touros, Tarquinia, século VI a.C.
A arte mural etrusca desta época deve muito à arte grega, mas mesmo desenvolvendo-se em linhas próprias é uma fonte de informação preciosa para o conhecimento da pintura grega arcaica.
Obras mais significativas só sobrevivem a partir do século V a.C., quando a pintura mural adquire independência da pintura cerâmica e abandona seu caráter eminentemente gráfico passando para um tratamento de fato pictórico das superfícies, com emprego de vivos efeitos de pincel, manchas de cor com gradações de tons e veladuras. Destacam-se os murais realizados em uma tumba de Paestum, na Itália, por um artista desconhecido, e hoje preservados no Museu Arqueológico de Paestum, revelando um bom conhecimento de anatomia e um desenho habilidoso, com olhos em perfil e elementos paisagísticos.
Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.
Nesta fase outros artistas deixaram seu nome na memória dos pósteros, como Polignoto, o mais importante do período clássico, afamado pela boa caracterização fisionômica e vivacidade de seus retratos. Também tiveram notoriedade Mícon, irmão de Fídias, e Panaios, estes últimos produzindo em conjunto uma cena da batalha de Maratona. Agatarcos introduziu inovações na perspectiva e Apolodoro aperfeiçoou a realização das luzes e sombras.
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