
O Concretismo (décadas de 1950 e 1960)
Movimento de arte abstrata marcado pelo uso de figuras geométricas e pela elaboração baseada no raciocínio. Esse movimento artístico foi criado pelo grupo paulista Ruptura, formado pelos artistas Haroldo de Campos, Geraldo de Barros e Valdemar Cordeiro.
No Rio de Janeiro, surge o grupo Frente que contesta a arte concreta e inicia o neoconcretismo. Aproximando-se da pop art e da arte cinética, elaboram obras de arte valorizando a luz, o espaço e os símbolos.
Surgiu como uma evolução do Abstracionismo e não como uma oposição a esse movimento e deve ser compreendida como parte do movimento abstracionista moderno, com raízes em experiências como a do grupo De Stijl (O Estilo), criado em 1917, na Holanda por Piet Mondrian (1872 – 1944), Theo van Doesburg (1883 – 1931), entre outros.
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Composition I (Still Life). 1916. oil on canvas. 67 × 64 cm. Otterlo, Kröller-Müller Museum.

Piet Mondrian, Quadro II, 1921, óleo sobre tela, 90X60cm

Bill é o principal responsável pela entrada desse ideário plástico na América Latina, sobretudo na Argentina e no Brasil. A exposição do artista em 1951 no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – Masp, bem como a presença da delegação suíça na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no mesmo ano, abrem as portas do país para as novas tendências.
Na dinâmica desse contexto, o movimento concretista que começa a surgir no Brasil, tenta superar a arte ainda prestigiada de Portinari, Di Cavalcanti e Segall.
Depois da 1ª Bienal, os concretistas brasileiros estavam concentrados em dois grupos: o Grupo do Rio de Janeiro ( menos rígido quanto às formas geométricas): Lygia Clark (1920-1988), Hélio Oiticica (1937-1980), entre outros e o Grupo de São Paulo (mais rígido quanto aos princípios matemáticos da arte concreta e às possibilidades do movimento como efeito ótico de linhas e cores): Waldemar Cordeiro (1925-1973), Luiz Sacilotto (1924 – 2003) entre outros exponenciais da época.




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