Desenho digital para a revista Serafina: em barco na poesia - 2013
Canvas: com obras no MoMA de NY, artista carioca faz desenho para Serafina
Ernesto Neto é um artista plástico carioca nascido em 1964. Com obras no MoMA de Nova York, participou da Bienal de Veneza e expôs no Pompidou, em Paris. A Fortes Vilaça realiza uma mostra do artista em maio.
Retrato do artista carioca Ernesto Neto
Sobre o artista
No início da carreira, sua trajetória é marcada pelas obras dos artistas José Resende (1945) e Tunga (1952), na exploração da articulação formal e simbólica entre matérias diversas. Ele aprendeu muito com o artista plástico Roberto Moriconi que o ajudou a progredir em sua carreira. Suas esculturas que são compostas por elementos em tecido de lycra, algodão e poliamida e recheados com bolinhas de chumbo, polipropileno, especiarias, miçangas, espuma e ervas, entre outros. Muitas vezes a união entre esses elementos cria grandes redes que já foram chamadas de colônias pelo artista. A mistura de materiais inusitados com a utilização de tensão, força, resistência e equilíbrio é o que aguça a curiosidade do espectador da obra.
sacos de balas, ervas etc... redes preenchidas com várias coisas ...
No final dos anos 1980, Neto produziu a série dos sacos de meia de seda, recheados de bolinhas de chumbo, que introduziram de maneira mais marcante no trabalho o caráter da sensualidade. Com passagens acadêmicas pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e pela Escola de Artes Visuais Parque Lage, Ernesto Neto tornou-se um dos mais conceituados artistas plásticos da atualidade. Já teve trabalhos exibidos na Basiléia, em Helsinque e em Londres. Suas instalações na Bienal de Veneza de 2001, por exemplo, foram expostas no Pavilhão Nacional do Brasil e no Grupo Internacional do Arsenale.
Atualmente o artista cria em suas obras espaços de intercâmbio, que solicitam do espectador a superação da experiência meramente visual, aguçando seus sentidos. O corpo prevalece como eixo de sua proposta. Emprega constantemente formas que se tocam no espaço, estabelecendo sugestões de sensualidade e de união física, presentes em grande parte de sua produção.
Na parede do ambiente doméstico montado por Ernesto Neto na Galeria Artur Fidalgo, em Copacabana, há uma frase escrita à esferográfica: "idéia é isso que cabe dentro".
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