Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

29 de novembro de 2013

Tesouro Nazista divulga quadros de grandes artistas


 

'Lioness', de Eugene Delacroix, está entre as obras encontradas no tesouro nazista
 
Alemanha divulga imagens de quadros de Picasso e Cézanne do "tesouro nazista"

Autoridades alemãs divulgaram no site
lostart.de fotos de mais 101 desenhos e aquarelas que estavam entre as cerca de 1.400 obras do tesouro artístico encontrado em um apartamento em Munique, em 2012, a descoberta, no entanto, foi anunciada apenas no início deste mês.

Entre as novas imagens postadas, estão obras de Picasso, Degas, Delacroix e Cezanne.

O governo alemão havia anunciado que divulgaria progressivamente fotos de 590 obras. Até o momento, 219 quadros estão na internet. Imagens de artistas como Munch e Toulouse-Lautrec já haviam sido divulgadas.
O "tesouro" foi encontrado no apartamento do idoso Cornelius Gurlitt, filho de um negociante de arte, em fevereiro de 2002. As obras divulgadas estão sob suspeita de terem sido roubadas de judeus durante o regime nazista.
 


Obra do artista alemão Otto Dix. A coleção de mais de 1,4 mil telas apreendida pelas autoridades alemãs em um apartamento de Munique, a qual inclui desde joias do século XIX até obras nunca catalogadas, também conta com obras desconhecidas de artistas como Marc Chagall e Otto Dix, segundo os investigadores do caso.
 
Em uma entrevista concedida à AFP em 22 de novembro, Nana Dix, neta do pintor alemão Otto Dix, que também tem obras no "tesouro nazista" de Munique, considerou "escandalosa" a atitude da Alemanha na espoliação de obras de arte durante o Terceiro Reich.
  


Pintura do artista alemão Franz Marc, intitulada "Pferde in Landschaft" ("Cavalos na Paisagem").
 
A promotoria de Augsburgo revelou os primeiros dados oficiais sobre a operação. Trata-se de 1.285 quadros não emoldurados e 121 emoldurados, sendo que o mais antigo é datado no século 16. De acordo com os investigadores, além da grande quantidade de sujeira e de pó, todas as obras se encontram em perfeito estado.
 
 
A pintura de Max Liebermann, "Zwei Reiter am Strande" ("Dois cavaleiros na Praia"), foi projetada durante a coletiva de imprensa.
 


Obra do alemão Carl Spitzweg, intitulada "Musizierendes Paar" ("Casal Fazendo Música"). Calcula-se que o valor total dos 1.400 desenhos, esboços e quadros pode superar um bilhão de euros.
 
 
 
 
 
 


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