Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

2 de junho de 2014

Miguel Chevalier decora o chão de igreja em Marrocos

Igreja do Sagrado Coração em Casablanca, Marrocos

Artista espalha carpetes luminosos em igreja no Marrocos

O artista francês
Miguel Chevalier, que trabalha com dispositivos luminosos interativos, forrou o chão da antiga igreja do Sagrado Coração em Casablanca, no Marrocos, com uma extensa camada de luzes coloridas. Trata-se de uma construção digital de pixels sobrepostos, que se movimenta ao som da música de Michel Redolfi.


Chamada de ‘Magic Carpets 2014′, a obra faz referência ao universo da biologia e dos micro-organismos. As luzes realizam movimentos semelhantes aos das células, que tem a capacidade de se multiplicar em abundância, se juntar e depois se dividir em diferentes partes.

"Magic Carpet" revisita através da arte digital, bordados tradicionais com o ponto cruz, a arte islâmica e especialmente o mosaico, que não é sem lembrar hoje o conceito de pixels . Os visitantes podem mergulhar no mundo mágico dos contos das Mil e Uma Noites e dos tapetes voadores, a exposição presta uma homenagem ao artesanato marroquino, onde o tapete detém uma posição privilegiada. Este mundo de cores e formas em movimento, tais como a reprodução de um caleidoscópio gigante é o que leva o espectador a uma viagem imaginária. 


Nascido em 1959, no México, Miguel Chevalier é um especialista na disciplina digital e virtual, onde é conhecido internacionalmente como um pioneiro. Desde 1978, o artista francês, usa apenas a linguagem visual e tudo o que a computação pode lhe oferecer.

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