Sobre as Sombras na Aquarela

Tudo começou com as nuvens.

A ideia surgiu da necessidade de mostrar a evolução de uma pesquisa feita sobre monocromia através da técnica da aquarela e colagem.

Foi à partir do meu olhar nas nuvens que surgiu o "momento sombras na aquarela". Após a escolha do suporte, as imagens começaram a brotar em minha mente de forma aleatória, de modo claro e objetivo, facilitando o desenvolvimento do trabalho. O fundo branco do papel, muitas vezes em destaque, realça as nuances e sobreposições das camadas, contrastando tons claros e escuros, assim como a luminosidade, algumas vezes oscilante, mais ou menos intensa, que brinca, sugerindo formas, movimentos e até mesmo sensações, destacando as características da aquarela aliada à colagem.

As inúmeras possibilidades que o tema oferece, associadas à técnica, tráz como resultado a simplicidade da proposta que, destacando a cor pura, em contraste com o papel, evidencia um grande prazer em criar.

Aline Hannun

17 de outubro de 2013

A Magia de Esher em Belo Horizonte





Exposição 'A magia de Escher' oferece experiências que permitem "entrar" nas gravuras.

A mostra apresenta momentos decisivos da obra do artista holandês e já foi visita por mais de 1 milhão de brasileiros

A exposição 'A magia de Escher', que seduziu 1,2 milhão de brasileiros e se tornou uma das mais visitadas no mundo desde a abertura chega a Belo Horizonte e deve impressionar bastante os mineiros.
 
As principais galerias do Palácio das Artes foram preparadas para receber as 85 obras, entre gravuras originais, desenhos e fac-símiles, pertencentes à coleção da Fundação Escher, na Holanda, terra natal do artista. Além disso, foram recriadas instalações que permitirão ao espectador a experiência de “entrar” nos desenhos repletos de efeitos, ilusões e paradoxos de encher os olhos. A intenção é instigar o visitante.
 
 
Gravuras do artista Maurits Cornelis Escher sofreram preconceito da classe artística antes de terem méritos reconhecidos; obras fascinam público pela ilusão de ótica.
 
Gênio da imaginação lúdica e artesão habilidoso das artes gráficas, Maurits Cornelis Escher (1898–1972) é espelho dos paradoxos que produziu. Trabalhou solitariamente, foi incompreendido, criticado, teve as criações depreciadas pelos que julgavam sua estética antiquada, inspirada em preceitos matemáticos, até que conseguiu dar a volta por cima. Na década de 1950, quando o público americano reconheceu seu talento, o sucesso foi tanto que ele passou a reclamar da falta de tempo para se dedicar às impressões. A xilogravura.
 
 
“Nas minhas gravuras tento mostrar que vivemos em um mundo belo e ordenado, e não em um caos sem regras... Eu não consigo deixar de brincar com as nossas certezas estabelecidas. Tenho grande prazer, por exemplo, em confundir deliberadamente a segunda e a terceira dimensões, plana e espacial, e ignorar a gravidade”, registrou. Ao potencializar efeitos e as consequências de alguns fenômenos de espelhamento, perspectiva e matemática em diversas instalações interativas e lúdicas, recursos que o tornaram conhecido, a exposição propõe uma viagem pela vida e obra de um dos nomes mais criativos da história da arte contemporânea.
 
Autorretrato em esfera – 1935
 
Serviço

A magia de Escher

Quando: Até 17/11 - de terça feira a sábado, das 9h30 às 21h; domingo e feriados, das 16h às 21h
 
Onde: Palácio das Artes - Galerias Alberto da Veiga Guignard, Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta - Av. Afonso Pena, 1.537 - Centro - (31) 3236-7363

Quanto: Entrada gratuita





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