
"Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte" - 1884
Do francês Georges Pierre Seuraté, é uma pintura a óleo. Integrante do Movimento Impressionista, é considerada a obra mais destacada do artista, feita em pontilhismo nos anos de 1884/86. Retrata a Ilha de Grande Jatte.
O quadro possui dimensões de 207.6 cm × 308 cm. Para sua execução Seurat empregou um novo pigmento amarelo de zinco, que é mais visível nas partes iluminadas do gramado, mas também usado nas misturas com pigmentos laranja e azul. No começo do século XX, e até antes do término da obra, o amarelo de zinco mostrava degeneração para o marrom, algo percebido ainda durante a vida de Seurat.

A obra pertence ao acervo do Art Institute of Chicago.
O quadro possui dimensões de 207.6 cm × 308 cm. Para sua execução Seurat empregou um novo pigmento amarelo de zinco, que é mais visível nas partes iluminadas do gramado, mas também usado nas misturas com pigmentos laranja e azul. No começo do século XX, e até antes do término da obra, o amarelo de zinco mostrava degeneração para o marrom, algo percebido ainda durante a vida de Seurat.

A obra pertence ao acervo do Art Institute of Chicago.
Análise da obra: "Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte".
A Grande Jatte é uma das ilhotas que se encontra no meio do rio Sena. A atração que Seurat sentia pelo local devia-se, primeiramente, à sua localização privilegiada, que permitia visualizar de vários ângulos alguns bairros da cidade de Paris. Na época de Seurat, a Grande Jatte era uma área de lazer bastante frequentada por pessoas de diferentes grupos sociais, que vinham de Paris em barcos a vapor passar as tardes de domingo. Era, também, um conhecido local de prostituição.
A escolha deste tema por Seurat dá continuidade ao trabalho dos impressionistas em retratar as áreas de lazer e a vida contemporânea de Paris. As grandes dimensões da obra e as poses rígidas das figuras humanas dão um ar monumental a uma cena do quotidiano burguês. Antes de pintar a tela, Seurat realizou 23 esboços e 38 telas preliminares. Durante seis meses, foi todos os dias à Ilha, pintando a paisagem nos dias de menor movimento e as figuras humanas nos fins de semana e feriados.

A ilha de Grande Jatte era um dos pontos de encontro da população de Paris. Era também vista com maus olhos, pois apesar da proibição da prostituição a mesma realizava-se.
Encontramos na obra 48 pessoas, 8 barcos, 3 cães e 1 macaco. O macaco sempre foi um animal de interesse para Seurat, estando presente em alguns dos seus esboços. Na obra destacam-se algumas figuras:
A jovem com uma sombrinha: figura imponente, traz um macaco preso por uma trela – era comum pessoas abastadas possuírem macacos como animais de estimação, mas não levá-los a passear em locais públicos.

A jovem com uma sombrinha

A jovem com uma sombrinha
A mulher que está a pescar: a ilha era um local conhecido de prostituição. Como a prática era proibida, algumas mulheres fingiam praticar atividades menos suspeitas, como a pesca. Não se sabe ao certo se esta mulher representaria uma prostituta, mas a associação é feita por inúmeros críticos de arte.

A mulher que está a pescar
A menina de branco: é a única personagem da obra "Uma Tarde de Domingo na Ilha de La Grande Jatte" a olhar diretamente para o observador, e também o único elemento do quadro a não estar coberto pela técnica pontilhista. O branco parece resplandecer no centro da tela.

A menina de branco
A obra tornou-se a maior representante do pontilhismo. Este caracteriza-se pelo uso de pequenas manchas verticais e horizontais juntamente com pontos de cor, que justapostos provocam uma mistura óptica. A técnica é uma consequência das experimentações realizadas pelos impressionistas anos antes. O artista acreditava que as cores eram vistas como pontos de puro pigmento. Dessa forma, se colocasse pequenos pontos uns ao lado dos outros, com certa distância, criaria a imagem completa com intensa luminosidade.
A obra não foi bem acolhida na França, foi comprada por um rico empresário norte americano que a ofereceu à filha. Durante anos os franceses tentaram recuperar o quadro que se encontra na posse do Instituto de Arte de Chicago.
A obra não foi bem acolhida na França, foi comprada por um rico empresário norte americano que a ofereceu à filha. Durante anos os franceses tentaram recuperar o quadro que se encontra na posse do Instituto de Arte de Chicago.

Sobre o Instituto de Arte de Chicago
O edifício do Instituto de Arte de Chicago está localizado no Grant Park, ao lado leste de Michigan Avenue. O núcleo do complexo atual abriu oficialmente ao público em 1893, e foi rebatizado de Edifício Allerton em 1968.
O Art Institute of Chicago possui quase 300.000 obras de arte distribuídas em oito edifícios cujas galerias ocupam uma área de quase 93.000 metros quadrados. Ele é mais conhecido pelo acervo de pinturas e esculturas modernas europeias e americanas, entre as quais se incluem obras de Claude Monet, Vincent Van Gogh e Mary Cassatt. Há também arte da antiguidade egípcia, grega e romana, peças de toda a Ásia e instalações contemporâneas arrojadas.
O edifício do Instituto de Arte de Chicago está localizado no Grant Park, ao lado leste de Michigan Avenue. O núcleo do complexo atual abriu oficialmente ao público em 1893, e foi rebatizado de Edifício Allerton em 1968.
O Art Institute of Chicago possui quase 300.000 obras de arte distribuídas em oito edifícios cujas galerias ocupam uma área de quase 93.000 metros quadrados. Ele é mais conhecido pelo acervo de pinturas e esculturas modernas europeias e americanas, entre as quais se incluem obras de Claude Monet, Vincent Van Gogh e Mary Cassatt. Há também arte da antiguidade egípcia, grega e romana, peças de toda a Ásia e instalações contemporâneas arrojadas.

Auto-retrato - Vincent Van Gogh
As obras de arte e esculturas europeias do acervo são famosas. Os visitantes provavelmente vão reconhecer muitas delas, como "As duas Irmãs" de Renoir e "Os nenúfares" de Monet que estão no segundo andar, logo acima da entrada principal, na Michigan Avenue.

"As duas Irmãs" - Renoir
O acervo de arte americana abarca dois andares. Entre os destaques estão "O banho da criança", de Mary Cassatt, uma das obras preferidas dos visitantes, e as pinturas de James McNeill Whistler e John Singer Sargent. Quem vai ao segundo andar pode ver peças de 1900 a 1950, inclusive "Notívagos" de Edward Hopper, que representa de maneira sinistra um restaurante de Nova York tarde da noite.

"O banho da criança" - Mary Cassatt

"Notívagos" de Edward Hopper
O visitante pode explorar também outros meios artísticos em salas dedicadas a arquitetura, design, galerias de fotografias e meio andar dedicado à arte asiática, africana e indígena norte-americanas. Confira o site oficial do museu antes de visitá-lo e informe-se das exposições programadas.
Faça uma pausa em uma das quatro opções de restaurante. O Museum Café e o Café Moderno que servem lanches e pizzas. O Terzo Piano (cozinha italiana) e o McKinlock Court Restaurant (cozinha norte-americana moderna).
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