Riqueza Camponesa Avareza
O Avarento
Senhor dono da razão, aquele que tudo
sabia, mas nada fazia, o Avarento na sua ganância e cego pelas emoções e sensações
da vida, estava sempre à espreita de um alvo fácil, para dar um bote, pois
lutar, construir, para depois usufruir, eram coisas que não existiam em sua
vida.
Riqueza, por outro lado, na sua inocência,
mostrava e distribuía a todos os seus valores: amar, respeitar, compartilhar e,
assim multiplicar.
Avarento não entendia – O que acontece? Será
mágica? – pensava ele. Mas o que ele não enxergava é que atrás da Riqueza vinha
sempre a Camponesa a arar, plantar e cultivar, embora nem sempre o fizesse de
forma regular. Mas sua intenção era que, na próxima passagem da Riqueza, esta
pudesse iniciar um novo ciclo.
Quando Avarento
descobriu o “segredo”, só restou a ele caminhar de cabeça baixa a procura de
algum níquel perdido, até a primeira taberna e lá sentar-se para beber, como
era de costume, pensando em como sair de lá, sem pagar a conta.
Conto criado a partir de cartas de baralhos desenhados - Aline Hannun
Nenhum comentário:
Postar um comentário