
Arte na Grécia Antiga
A cultura e a arte minóica desenvolveu-se na ilha grega de Creta. Nas pinturas dos murais as cores diversificadas mostram-se fortes e vivas. Desenhos de touros, imagens abstratas, símbolos marinhos e animais ilustram a cerâmica.


Vaso grego do século V a.C., com figura de um cantor.
O período clássico da arte grega é a época de maior expressão da arte grega. A natureza é retratada com equilíbrio e as formas aproximam-se da realidade. A perspectiva aparece de forma intensa nas pinturas gregas deste período.
Arquitetura Grega
Um dos templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C. Além das funções religiosas, o templo era utilizado também como ponto de observação militar. As colunas deste templo seguiram o estilo arquitetônico dórico.

Acrópole de Atenas


Acrópole de Atenas

Templo de Zeus
Nas esculturas de bronze e mármore, destacam-se a harmonia e a realidade. Os principais escultores são Mirón, Policleto, Fídias, Praxíteles. A arquitetura e a ornamentação de templos religiosos, como o Partenon, a acrópole de Atenas e o templo de Zeus na cidade de Olímpia mostram força e características expressivas.
A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:
A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos:
Coríntio: pouco utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
Dórico: estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
Jônico: este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.
Exemplos de construções da Grécia Antiga:

Tempo de Ártemis em Éfeso

Farol de Alexandria

Colosso de Rodes
A escultura na Grécia
Dórico: estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
Jônico: este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados, principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base circular.
Exemplos de construções da Grécia Antiga:

Tempo de Ártemis em Éfeso

Farol de Alexandria

Colosso de Rodes
A escultura na Grécia
A escultura devia representar uma ideal de harmonia, equilíbrio e racionalidade. As obras eram caracterizadas pelo movimento, a serenidade, e a expressividade. Os gregos davam uma grande importância à figura humana, à representação do nu e à escala humana nas estátuas. As estátuas tinham rigor técnico, corretas noções de anatomia e regras geométricas - representavam a figura humana à proporção da realidade. A temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas principalmente relacionadas às Olimpíadas também foram abordadas pelos escultores gregos.

No período helenístico, ocorre a fusão entre as artes grega e oriental. A arte grega assume aspectos da realidade, fruto do domínio persa. Nas esculturas verifica-se dramaticidade e as formas decorativas em excesso. Entre as obras mais representativas deste período estão: Vitória da Samotrácia , Vênus de Milo e o templo de Zeus, na cidade de Pérgamo.
Vitória da Samotrácia

Vênus de Milo
A pintura na Grécia Antiga
A pintura, na Grécia antiga, foi em geral associada a outras formas de arte, como a cerâmica, a estatuária e a arquitetura. Ao contrário do caso da pintura cerâmica, restam pouquíssimos exemplos de pintura mural ou de painel, e a maior parte do que se sabe sobre esta forma de expressão plástica deriva de fontes literárias antigas e algumas cópias romanas.
A pintura mural
A pintura mural
A história recorda apenas poucos nomes de pintores do período arcaico, como Cleantes de Corinto, Boularcos e Cimon, mas só podemos especular como teria sido a sua produção.
Alguns vestígios da pintura daquele período são encontrados em murais de Ístmia, em métopes* de Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto e Atenas, e traem a influência da arte egípcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos.
*Métope: Intervalo entre os tríglifos de um friso dórico, coberto por placa de mármore ou ornado com florões.

Mural etrusco na Tumba dos Touros, Tarquinia, século VI a.C.
Alguns vestígios da pintura daquele período são encontrados em murais de Ístmia, em métopes* de Thermon e em algumas placas de madeira e cerâmica encontradas em Corinto e Atenas, e traem a influência da arte egípcia e asiática, mantendo uma similitude com as técnicas de pintura em vasos.
*Métope: Intervalo entre os tríglifos de um friso dórico, coberto por placa de mármore ou ornado com florões.

Mural etrusco na Tumba dos Touros, Tarquinia, século VI a.C.
A arte mural etrusca desta época deve muito à arte grega, mas mesmo desenvolvendo-se em linhas próprias é uma fonte de informação preciosa para o conhecimento da pintura grega arcaica.
Obras mais significativas só sobrevivem a partir do século V a.C., quando a pintura mural adquire independência da pintura cerâmica e abandona seu caráter eminentemente gráfico passando para um tratamento de fato pictórico das superfícies, com emprego de vivos efeitos de pincel, manchas de cor com gradações de tons e veladuras. Destacam-se os murais realizados em uma tumba de Paestum, na Itália, por um artista desconhecido, e hoje preservados no Museu Arqueológico de Paestum, revelando um bom conhecimento de anatomia e um desenho habilidoso, com olhos em perfil e elementos paisagísticos.

Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.
Nesta fase outros artistas deixaram seu nome na memória dos pósteros, como Polignoto, o mais importante do período clássico, afamado pela boa caracterização fisionômica e vivacidade de seus retratos. Também tiveram notoriedade Mícon, irmão de Fídias, e Panaios, estes últimos produzindo em conjunto uma cena da batalha de Maratona. Agatarcos introduziu inovações na perspectiva e Apolodoro aperfeiçoou a realização das luzes e sombras.

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